ALERTA

Defesa Civil traz alerta de calor intenso e menos chuvas no verão

Por Da Redação |
| Tempo de leitura: 2 min
Foto: Arquivo/JP
Estado de São Paulo terá menos chuvas que anos anteriores
Estado de São Paulo terá menos chuvas que anos anteriores

O início oficial do verão, registrado às 12h03 do último domingo (21), ocorre sob condições de neutralidade climática no Oceano Pacífico, transferindo para o sistema de Alta Pressão Subtropical do Atlântico Sul (ASAS) o controle sobre o regime de chuvas e temperaturas no Brasil.

VEJA MAIS:

Segundo o Climatempo, diferente de anos anteriores, marcados pelos fenômenos El Niño ou La Niña, a estação em 2025/2026 será influenciada pela ASAS. Este sistema de alta pressão atmosférica, localizado entre o continente americano e o africano, deve atuar de forma mais próxima ao Brasil, funcionando como uma barreira para a formação de grandes áreas de instabilidade.

Menos chuvas e temperaturas altas

A Defesa Civil do Estado de São Paulo projeta um verão com temperaturas frequentes de 35 °C e menor incidência de precipitações em território paulista, em decorrência da influência do fenômeno climático La Niña.

A estação, que se estende até o dia 20 de março de 2026, será marcada pelo deslocamento de umidade da região Norte em direção ao Sudeste. No entanto, a análise meteorológica indica que o maior volume de chuvas deve se concentrar em Minas Gerais, restando ao estado de São Paulo índices pluviométricos inferiores aos de anos anteriores.

Monitoramento e Riscos

Diante da previsão de instabilidade e calor contínuo, a Defesa Civil confirmou a intensificação do uso de ferramentas de monitoramento para antecipação de riscos. O órgão destaca os seguintes pontos de atenção para o período:


  • Clique aqui e receba, gratuitamente, as principais notícias da cidade, no seu WhatsApp, em tempo real. 

  • Ondas de calor: Expectativa de marcas térmicas elevadas na maior parte dos dias.
  • Variações bruscas: A atuação do La Niña permite a entrada eventual de massas de ar frio, gerando quedas repentinas de temperatura.
  • Previsão do tempo: Reforço na tecnologia de rastreamento para alertas precoces à população.

O fenômeno La Niña, caracterizado pelo resfriamento das águas do Oceano Pacífico, altera o padrão de circulação atmosférica, o que justifica a previsão de chuvas irregulares no Sudeste e a persistência de altas temperaturas até o início do outono.

A combinação de baixa regularidade de chuvas com termômetros acima da média histórica gera projeções de aumento na demanda por recursos básicos. Especialistas apontam para uma elevação no consumo de energia elétrica e água em todo o território nacional durante os meses de janeiro e fevereiro.

A transição final do fenômeno La Niña deve se completar até o término de janeiro, consolidando o estado de neutralidade climática que permitirá à ASAS ditar o ritmo meteorológico até o fim da estação.

Comentários

Comentários