TRONO

Família Imperial Brasileira: história, legado e presença hoje

Por Da Redação |
| Tempo de leitura: 2 min
D. Pedro II, final da década de 1840. Óleo sobre tela de François-René Moreaux (atribuído) s/d. Acervo do Museu Imperial/IBRAM/MinC.
D. Pedro II, final da década de 1840. Óleo sobre tela de François-René Moreaux (atribuído) s/d. Acervo do Museu Imperial/IBRAM/MinC.

Apesar de o Brasil ser uma República há mais de um século, a Família Imperial Brasileira — também chamada de Casa Imperial do Brasil — mantém viva sua história e tradição, preservando um legado iniciado há mais de 200 anos.

As origens da família remontam a 1822, quando o então Príncipe Real de Portugal e Regente do Brasil, Dom Pedro de Alcântara de Bragança, proclamou a Independência do país, sendo posteriormente aclamado Imperador Dom Pedro I. A partir desse momento, a dinastia da Casa de Bragança governou o Brasil até a Proclamação da República, em 15 de novembro de 1889.

Após o fim do Império, os membros da Família Imperial enfrentaram um longo período de exílio em países europeus, retornando gradualmente ao Brasil apenas a partir da primeira metade do século XX. Embora a monarquia tenha sido abolida formalmente, seus descendentes continuam mantendo tradições e títulos dinásticos, reconhecidos por movimentos monarquistas e associados à preservação da história imperial.

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Quem são os atuais representantes

No cenário contemporâneo, a Casa Imperial não exerce poder político no país, mas preserva uma organização genealógica e simbólica importante para muitos brasileiros. Os principais membros reconhecidos da família incluem:

* Dom Bertrand de Orleans e Bragança — Chefe da Casa Imperial do Brasil
* Dom Rafael de Orleans e Bragança — Príncipe Imperial do Brasil e herdeiro dinástico 
* Dona Christine — Princesa Imperial Viúva do Brasil 
* Dona Maria Gabriela — Princesa do Brasil 
* Dona Eleonora — Princesa de Ligne e membro da família 
* Príncipe Henri — Príncipe Hereditário de Ligne e integrante da linha sucessória.

Estes nomes representam parte da linha de sucessão, que segue tradições dinásticas estabelecidas historicamente e que, em teoria, organizariam a sucessão ao extinto trono brasileiro.

D. Pedro II em seu leito de morte, em 1891. Fardado e condecorado, mãos cruzadas, segurando o crucifixo enviado pelo Papa.

O papel atual e a preservação histórica

Embora a monarquia não seja mais o sistema político vigente no Brasil, a Família Imperial desempenha um papel de destaque em debates sobre memória e tradição. Instituições como a Pró-Monarquia publicam anuários e trabalhos genealógicos para manter atualizadas as informações sobre a Casa Imperial e sua história, reforçando seu papel de referência histórica para monarquistas e estudiosos.

Para seus simpatizantes, a Família Imperial é um símbolo de continuidade e serviço à pátria, mantendo viva a lembrança de um período considerado por muitos como fundamental na formação da identidade nacional. Para a maioria da sociedade brasileira, contudo, o tema permanece como um capítulo importante da história — mas distante da realidade política contemporânea.

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