O docente Pedro Henrique Santin Brancalion, do Departamento de Ciências Florestais da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP), foi um dos ganhadores do Prêmio Theodore M. Sperry 2025. O anúncio ocorreu durante o 11º Congresso Mundial de Restauração Ecológica (SER2025), realizado pela Society for Ecological Restoration (SER), em Denver, Estados Unidos, entre 30 de setembro e 4 de outubro de 2025.
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Reconhecimento por Contribuições Duradouras
O Prêmio Theodore M. Sperry reconhece indivíduos ou organizações por contribuições significativas e duradouras no avanço da ciência e/ou prática da restauração ecológica. O reconhecimento pode se dar pelo desenvolvimento de novos métodos, técnicas, ferramentas ou estratégias de restauração, ou por abordagens inovadoras para o envolvimento do público.
Brancalion é o primeiro brasileiro a receber a premiação. O trabalho do professor tem foco na restauração de florestas tropicais, desenvolvendo abordagens consideradas economicamente viáveis, socialmente inclusivas e escaláveis para a Mata Atlântica brasileira e outras regiões. Sua atuação inclui métodos para o estabelecimento de vegetação nativa, o financiamento de restaurações em larga escala e o monitoramento de resultados para ecossistemas e comunidades.
Keith MacCallum, Coordenador de Programas do SER, mencionou o trabalho de Brancalion com o Pacto pela Restauração da Mata Atlântica como inspirador e ambicioso. MacCallum afirmou que a atuação em escala ampla, com parcelas experimentais e metas de restauração que alcançam milhões de hectares, responde de forma concreta à magnitude das crises ecológicas.
O professor Brancalion atribuiu o reconhecimento ao trabalho realizado na Esalq e no Brasil. Ele destacou que, por meio de uma ampla rede de colaboração, têm sido desenvolvidas soluções para o cumprimento de metas ambientais nacionais e o avanço da Década da Restauração de Ecossistemas da ONU.