OPERAÇÃO KHALIFA

Empresário de São José é preso em ação contra agiotas do PCC

Suspeito preso é empresário do funkeiro MC Paiva, funkeiro de São José dos Campos que tem 6,5 milhões de seguidores no Instagram e música aprovada pelo craque Neymar

Por Da redação | 07/05/2024 | Tempo de leitura: 1 min
São José dos Campos

Reprodução

Suspeito postou vídeos e fotos no Instagram mostrando a moto aquática que seria usava em possíveis resgates no RS
Suspeito postou vídeos e fotos no Instagram mostrando a moto aquática que seria usava em possíveis resgates no RS

Suspeito de integrar uma rede de agiotas do PCC (Primeiro Comando da Capital), Sedemir Fagundes foi preso na manhã desta terça-feira (7) em São José. A informação é do UOL.

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Segundo o Ministério Público, ele estava a caminho do Rio Grande do Sul para auxiliar as vítimas da enchente. Fagundes é empresário do funkeiro MC Paiva, funkeiro de São José dos Campos que tem 6,5 milhões de seguidores no Instagram e música aprovada pelo craque Neymar.

O empresário foi preso em meio à Operação Khalifa, deflagrada pela Polícia Militar e pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) para investigar “agiotas” do PCC.

De acordo com o MP, Fagundes postou vídeos e fotos no Instagram mostrando a moto aquática que seria usada em possíveis resgates no RS. Ele é apontado como um dos integrantes do esquema e um dos alvos de mandado de prisão de operação conjunta do MP e da PM nesta terça-feira. A defesa dele não foi localizada.

Segundo o UOL, a moto aquática foi apreendida na caçamba de um caminhão quando o empresário se deslocava para regiões atingidas pela enchente. Na ação, agentes apreenderam um tubo contendo cocaína, cheques, comprovantes de depósitos, munições e 11 relógios. Entre eles, dois Rolex. Segundo a investigação, o grupo atuava desde 2021.

A rede de agiotas do PCC emprestou ao menos R$ 20 milhões a empresários na capital paulista e na região do Alto Tietê em 2023, diz o MP. O grupo emprestava dinheiro a até 300% de juros ao mês. Segundo a investigação, os suspeitos de integrar o grupo citavam a facção criminosa para intimidar e coagir as vítimas.

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