O reajuste do ICMS sobre combustíveis, definido ainda em 2025, entra em vigor na virada do ano e já deve impactar o bolso dos consumidores no primeiro abastecimento de 2026. A decisão dos estados eleva a carga tributária sobre gasolina e diesel, pressionando os preços nas bombas logo no início do ano.
A partir de 1º de janeiro, o imposto estadual sobre a gasolina sobe R$ 0,10 por litro, passando de R$ 1,47 para R$ 1,57. No caso do diesel, o aumento será de R$ 0,05, com a alíquota avançando de R$ 1,12 para R$ 1,17 por litro.
Decisão foi tomada ainda em 2025
Embora o reajuste tenha sido formalizado em setembro de 2025, os estados optaram por adiar a aplicação para o início de 2026. A medida mantém a sequência de ajustes recentes: no começo de 2025, gasolina e diesel já haviam passado por correções semelhantes no ICMS.
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Como os estados definem o ICMS dos combustíveis
O aumento foi aprovado no âmbito do Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), que reúne representantes das secretarias estaduais de Fazenda. O cálculo do imposto leva em conta os preços médios de venda dos combustíveis em todo o país.
Esses valores de referência são apurados mensalmente pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) e servem de base para a definição das alíquotas. Com isso, variações no mercado acabam sendo repassadas ao imposto, influenciando diretamente o custo final para motoristas, empresas de transporte e consumidores em geral.
Impacto direto no orçamento
Com o ICMS maior, a tendência é de elevação imediata nos gastos com abastecimento, especialmente para quem depende do veículo no dia a dia ou para atividades profissionais. O reajuste reforça a atenção dos consumidores aos preços praticados nos postos logo no início de 2026.