A Placa Mercosul seguirá como padrão obrigatório no Brasil em 2026, mas nem todos os veículos precisarão trocar o modelo antigo imediatamente. A antiga placa cinza continuará válida, desde que esteja em bom estado e com a documentação regularizada.

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A substituição será exigida em situações bem definidas. Veículos zero km já sairão das concessionárias com a nova placa, enquanto carros usados terão que adotar o modelo Mercosul durante transferências de propriedade. Outras situações incluem mudança de município ou estado, alteração na categoria do veículo ou reposição de placa danificada, furtada ou ilegível, uma vez que a fabricação das placas cinza foi descontinuada.

O padrão Mercosul apresenta fundo branco para todos os veículos, mas diferencia cores de fonte e borda conforme a categoria: preta para carros particulares, vermelha para comerciais, azul para veículos oficiais, dourada para diplomáticos, verde para especiais e cinza prateado para colecionadores. Além disso, o sistema alfanumérico passou de três letras e quatro números para quatro letras e três números, ampliando significativamente as combinações disponíveis.

Uma das críticas mais frequentes ao modelo Mercosul foi a ausência de identificação do estado e da cidade. Em 2024, a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou o Projeto de Lei 3214/2023, que pode restaurar essas informações nas placas. Se sancionado, o novo padrão trará novamente a identificação de município e estado de origem do veículo.

Com a adoção gradual, a mudança pretende facilitar a modernização do sistema de identificação de veículos sem obrigar motoristas a substituir placas sem necessidade.