ASTRONOMIA

Última Superlua do ano ocorre hoje (4); saiba como ver

Por Bruno Mendes/JP |
| Tempo de leitura: 3 min
Foto: Freepik

A última superlua do ano de 2025 alcança seu ápice na noite desta quinta-feira (4). O fenômeno ocorre quando a fase de lua cheia coincide com o perigeu, ponto de maior aproximação do satélite em relação à Terra. A Lua pode parecer até 10% maior e apresentar luminosidade acentuada.

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Nesta ocorrência, a distância da Lua à Terra será reduzida em cerca de 27,3 mil quilômetros. O conceito de “superlua” é adotado por parte de especialistas para designar luas cheias ou novas que se manifestam a 360 mil quilômetros ou menos do nosso planeta. Outras definições consideram a proximidade temporal entre a fase cheia ou nova e o perigeu.

Dicas de observação e horários

Para maximizar a observação, a recomendação é buscar áreas com ampla visibilidade do horizonte, distantes de iluminação artificial. A observação nas primeiras horas após o nascer da Lua é sugerida, pois a proximidade com o horizonte pode gerar efeitos ópticos de maior magnitude. A visibilidade depende das condições do tempo.

O período recomendado para apreciar o evento é imediatamente após o pôr do sol. Os horários de nascimento da Lua variam conforme a localização. Em São Paulo e região de Piracicaba, a Lua deve nascer por volta das 18h43, e no Rio de Janeiro, às 18h27. O ápice do fenômeno está previsto para as 20h13, no horário de Brasília.

O efeito da "Ilusão Lunar"

Em condições de céu limpo, a Lua no horizonte pode parecer maior do que seu tamanho real, efeito conhecido como ilusão lunar. A ciência ainda não possui uma explicação consensual para este fenômeno, que faz com que objetos na linha do horizonte sejam percebidos como maiores.

A variação no tamanho aparente do satélite é explicada pela sua órbita elíptica, e não circular. A trajetória faz com que a Lua se aproxime (perigeu) e se afaste (apogeu) da Terra de forma contínua.

Durante seu surgimento, a superlua pode exibir uma tonalidade amarelada. Esse efeito cromático resulta da maior distância que a luz refletida precisa percorrer até o observador, em comparação com o momento em que a Lua está mais alta no céu. O trajeto alongado dispersa as ondas de luz azul, permitindo que as ondas vermelhas cheguem aos olhos.


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Nomenclaturas populares

O termo “superlua” foi popularizado e incorporado pela comunidade científica como recurso para aproximar a astronomia do público. Cada lua cheia recebe, também, um nome descritivo ligado ao período do ano no Hemisfério Norte. Essas designações, oriundas de tradições norte-americanas, tornaram-se comuns globalmente.

Os nomes são:
•    Janeiro: Lua do Lobo
•    Fevereiro: Lua da Neve
•    Março: Lua da Minhoca
•    Abril: Lua Rosa
•    Maio: Lua das Flores
•    Junho: Lua do Morango
•    Julho: Lua do Cervo
•    Agosto: Lua do Esturjão
•    Setembro: Lua do Milho
•    Outubro: Lua do Caçador
•    Novembro: Lua do Castor
•    Dezembro: Lua Fria

Em 2026 prevê três ocorrências de superlua: a primeira em 3 de janeiro, seguida por uma em 24 de novembro e a última em 24 de dezembro.

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