A morte trágica do urologista de Limeira, na Região Metropolitana de. Piracicaba, Cauê Brunelli Dezotti, de 38 anos, abalou profundamente não só familiares e amigos, mas também a torcida do Palmeiras, clube pelo qual ele era apaixonado desde criança. Cauê, que faleceu nesta sexta-feira (28) após bater a cabeça em uma ponte enquanto estava no andar superior de um ônibus turístico em Lima, no Peru, recebeu uma onda de carinho e comoção nas redes sociais — uma verdadeira corrente de afeto que tomou proporções gigantescas.
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O clube, ao tomar conhecimento da morte do torcedor, publicou uma nota sensível e respeitosa, destacando o amor de Cauê pelo Verdão e enviando força à família. A mensagem simples e humana, tocou profundamente quem acompanhava o caso, viralizando rapidamente e gerando milhares de reações, comentários e compartilhamentos.
E foi aí que o impacto emocional se multiplicou: torcedores de todas as regiões do país começaram a escrever mensagens, relembrar jogos marcantes, publicar fotos e declarar que “ninguém ama sozinho um time como o Palmeiras”. Para muitos, Cauê representava aquele torcedor raiz, que sofre, vibra e vive o clube intensamente — mesmo longe dos estádios.
Nos perfis dele nas redes sociais, amigos relataram que o médico não perdia um jogo, sabia escalações de anos diferentes e fazia questão de vestir a camisa alviverde em viagens. Em Limeira, conhecidos contam que ele era “o palmeirense mais feliz nos dias de vitória e o mais bravo nos dias de derrota, mas sempre fiel”.
A tragédia também levantou reflexões sobre a fragilidade da vida. O contraste entre um passeio turístico e um acidente fatal deixou muitos internautas chocados — e emocionados ao ver o quanto a memória de Cauê foi acolhida com tanto amor. O sentimento geral era de perda, mas também de gratidão pela história que ele deixou no coração do clube e das pessoas.
Apesar da dor, a família afirma estar fortalecida pelas mensagens recebidas. O carinho coletivo — vindo de amigos, desconhecidos, colegas de profissão e torcedores — “abraçou” quem mais sofre no momento.
No meio de tanta tristeza, ficou a lembrança: Cauê viveu como torcedor apaixonado — desses que carregam o clube na alma — e partiu sendo acolhido como tal.