O caso que veio à tona nesta quinta-feira (27) em Guarulhos ultrapassa qualquer limite de crueldade. A pequena Emanuelle Silva Souza, de apenas 3 anos, foi assassinada pelo próprio pai e pela madrasta — e o corpo da menina permaneceu enterrado e concretado na lavanderia da casa onde o casal continuou vivendo por dois meses, levando uma vida aparentemente normal ao lado de outras três crianças.
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A mãe de Emanuelle passou semanas tentando falar com a filha. Sempre que perguntava pelo paradeiro da menina, o ex-companheiro apresentava novas desculpas — a última delas dizia que a criança estaria sob responsabilidade do Conselho Tutelar. Desconfiada, a mulher percorreu diversas unidades do órgão, mas não encontrou sinal da filha em nenhuma delas.
Sem respostas, ela registrou ocorrência e decidiu tomar a atitude mais difícil: bateu na porta da casa onde a menina vivia com o pai. Ao confrontar a madrasta, as duas iniciaram uma discussão. No meio do tumulto, pressionado e sem saída, o pai acabou confessando o que ninguém imaginava ouvir: Emanuelle estava morta.
Segundo a polícia, a criança foi assassinada um dia antes de completar quatro anos. O corpo foi enterrado na lavanderia e coberto com concreto, enquanto o casal mantinha a rotina como se nada tivesse acontecido.
A área foi isolada e o casal acabou preso no próprio imóvel, onde a cena do crime estava escondida sob o piso. A Polícia Civil segue investigando o homicídio para esclarecer a motivação e a participação de cada envolvido nesse crime que chocou até os investigadores mais experientes.