A policia confirmou que a dinâmica central do confronto no Jardim Gilda II, na tarde desta quarta-feira (27), gira em torno de um único momento decisivo: o procurado pela Justiça não acatou a ordem e apontou uma arma contra o BAEP, provocando a reação imediata que resultou em sua morte.
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Segundo as informações registradas no boletim de ocorrência, a equipe do 10º BAEP entrou na rua Oswaldo Giusti para cumprir um mandado de prisão. Durante a aproximação, os policiais anunciaram a presença e ordenaram que o homem se entregasse. No entanto, ao surgir na porta do imóvel, ele teria levantado a arma em direção ao policial da linha de frente.
Diante da ameaça direta e a curta distância, o agente reagiu com um disparo, atingindo o suspeito. O tiro único confirma que a ação foi de resposta imediata e calculada, seguindo protocolo de risco iminente.
A arma indicada pelos policiais foi apreendida no ponto onde o suspeito caiu, ainda ao lado da mão dele. A perícia mediu a posição do corpo, a distância do disparo, e o posicionamento dos agentes, para validar a versão oficialmente apresentada.
No momento do confronto, a rua já estava parcialmente isolada, e moradores se esconderam dentro de casa ao ouvir o anúncio da polícia seguido do disparo. O ônibus que circula no bairro precisou cortar o trecho por segurança.
O homem não resistiu ao ferimento, e o caso permanece sob investigação, mas a linha inicial é clara: a morte ocorreu após o procurado apontar uma arma para a equipe, criando o cenário de legítima defesa imediata por parte da polícia.
Os policiais envolvidos serão ouvidos individualmente nos próximos dias, enquanto os laudos do IML e do Instituto de Criminalística devem consolidar a versão final dos fatos.
Os ônibus não estão circulando no bairro.