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Bando mentiu para alugar 'Mansão do Crime' no Terras Piracicaba

Por Da redação/Pira1 |
| Tempo de leitura: 2 min
Divulgação/Polícia Civil
Equipes da Polícia Civil prenderam o grupo na 'Mansão do Crime',  no condomínio Terras de Piracicaba.
Equipes da Polícia Civil prenderam o grupo na 'Mansão do Crime', no condomínio Terras de Piracicaba.

  A Polícia Civil de Piracicaba revelou detalhes sobre a operação desta quarta-feira (19), que desarticulou um possível centro de apoio ao crime dentro do condomínio de alto padrão Terras de Piracicaba IV. O grupo alugou a "Mansão do Crime" com documentos falsos, em uma manobra calculada para infiltrar a quadrilha em uma das áreas mais seguras da cidade, sem levantar qualquer suspeita.

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 A ação policial envolveu equipes do 1º DIG, GOE, SECOLD e DEIC/DEINTER 9, que já monitoravam movimentações estranhas na residência recém-ocupada. Segundo as investigações, o suposto locatário apresentou documentos totalmente falsificados para fechar o contrato, e outros visitantes do imóvel também forneceram dados adulterados — um indício claro de que a quadrilha havia montado um esquema profissional de ocultação de identidade.

Para os policiais, o cenário era alarmante: indivíduos com histórico pesado em roubos e furtos a residências circulavam livremente em um endereço de alto padrão, protegido por portaria, rondas e vigilância reforçada. A suspeita: o imóvel estaria sendo usado como base para planejar crimes, armazenar produtos ilícitos e esconder veículos furtados.

Com a autorização judicial (Processo nº 1500441-53.2025.8.26.0446), o GOE avançou até a casa e deu início à varredura. Lá dentro, a cena confirmava a ousadia da quadrilha:• J. V. S. C., 30 anos – roubo a residência• A. G. L., 19 anos – furto• N. A. A. M., 24 anos – roubos, furtos e tráfico• P. C. C. G., 32 anos – furto

Durante a busca, os investigadores encontraram porções de drogas, assumidas por P.C.C.G., e um Ford Fiesta com documentação suspeita, anunciado como pertencente a J.V.S.C., que não apresentou nenhum papel. Uma checagem rápida revelou o golpe: as placas eram adulteradas e o carro havia sido furtado há apenas 15 dias na capital.

A farsa, sustentada por identidades falsas e contratos fraudulentos, desmoronou na hora. Os quatro foram presos por receptação, associação criminosa, adulteração de sinal identificador e uso de documentos falsos, sendo encaminhados algemados ao 1º DIG, onde o delegado Dr. Marcel Willian Oliveira de Souza ratificou as prisões, com apoio das escrivãs Érica e Camila e da policial Valéria.

Apreensões:• 1 Ford Fiesta furtado• 3 celulares• porções de drogas

Registrado sob o SPJ nº QZ9323-1/2025, o caso agora segue para a Justiça. A polícia acredita que o uso de documentos falsos para infiltrar criminosos em condomínios de luxo possa indicar uma nova estratégia de quadrilhas especializadas, acendendo um alerta para a região.

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