AGRESSÃO ESCOLAR

Mãe de aluno agredido em escola em Piracicaba pede Justiça

Por Redação | Jornal de Piracicaba |
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Reprodução
O JP ouviu a mãe da criança
O JP ouviu a mãe da criança

Um estudante de 12 anos foi  agredido por outro aluno na Escola Estadual Carolina Mendes Thame, localizada no bairro São Francisco, em Piracicaba. O episódio ocorreu no dia 14 de outubro e as imagens das agressões, divulgadas nas redes sociais, geraram grande indignação e revolta na comunidade. Mesmo com as graves agressões, nenhum profissional chegou rapidamente na sala de aula para intervir. O JP ouviu a mãe da criança.

Saiba Mais:

Segundo relatos, a família só tomou conhecimento da agressão ao ver as imagens online, e o menino ainda apresenta ferimentos decorrentes do ataque. A mãe acionou a polícia e solicitou a transferência do filho para outra unidade escolar, diante das agressões recorrentes. O aluno agressor, descrito como de maior porte físico e praticante de artes marciais, foi suspenso temporariamente, enquanto a investigação sobre o caso segue em andamento.

Em nota, a Secretaria Estadual de Educação (Seduc) informou que a direção da escola adotou todas as medidas assim que soube do ocorrido. Os responsáveis pelos estudantes foram convocados e orientados sobre a conduta dos alunos, um boletim de ocorrência foi registrado e o Conselho Tutelar foi notificado. Além disso, a Seduc afirmou que, a pedido da mãe, o estudante agredido foi transferido para outra escola e que ele e a equipe escolar receberão acompanhamento de um profissional do programa Psicólogos nas Escolas.

A secretaria destacou ainda que o Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva SP) acompanha o caso e vai intensificar ações de conscientização sobre cultura de paz na unidade.
A nota reforça que a escola e a Unidade Regional de Ensino (URE) de Piracicaba repudiam qualquer forma de violência ou bullying dentro ou fora do ambiente escolar.

O advogado da família, Francys Almeida, afirmou que está tomando todas as medidas legais para responsabilizar os envolvidos. Segundo ele, a agressão teria sido facilitada pela ausência de segurança adequada e pela negligência do Estado, que tem o dever de garantir um ambiente escolar seguro e saudável. Almeida ainda criticou a gestão estadual: “Se o governo estivesse mais comprometido com a proteção de alunos e professores, o Estado de São Paulo estaria vivendo uma verdadeira revolução na educação pública baseada em respeito, disciplina e segurança”. O advogado destacou que o caso envolve um menor de idade agredido após um desentendimento em sala de aula, e espera que este episódio sirva como um marco para mudanças que evitem que outras crianças, professores ou famílias passem por situações semelhantes.

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