BACIAS DO PCJ

Reunião discute seca; Semae descarta racionamento

Por Da Redação |
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Will Baldine/JP
Rio Piracicaba: chuva da semana amenizou nível do manancial, que segue baixo
Rio Piracicaba: chuva da semana amenizou nível do manancial, que segue baixo

O agravamento da estiagem nas Bacias PCJ e a situação do Sistema Cantareira levaram representantes da Agência das Bacias PCJ a se reunirem nesta semana com o prefeito de Piracicaba e presidente dos Comitês PCJ, Helinho Zanatta. O encontro contou com a participação de diretores da Agência PCJ, do secretário executivo dos Comitês PCJ, Denis Herisson da Silva, além de técnicos e representantes do Semae Piracicaba.

Durante a reunião, o coordenador da Câmara Técnica de Monitoramento Hidrológico (CT-MH), Alexandre Vilella, apresentou dados atualizados do Sistema Cantareira e do abastecimento nos municípios da calha principal dos rios Piracicaba, Atibaia, Jaguari e Camanducaia, além de informações sobre cidades fora dessas calhas que enfrentam estiagem severa.

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O debate também tratou da recente deliberação da Agência SP Águas, que aprovou o Protocolo de Escassez Hídrica e declarou situação de escassez nas Bacias do Rio Piracicaba e do Alto Tietê.

O secretário executivo dos Comitês PCJ, Denis Herisson, destacou que a situação exige atuação coordenada e firme para reduzir os impactos da seca. “Nesses momentos de estiagem mais agudas, várias medidas de regulação, fiscalização e restrição certamente serão necessárias, e o nosso presidente precisa estar bem-informado e bem-articulado com os técnicos, com os demais prefeitos e usuários das Bacias PCJ para poder superar mais esse período de estiagem”, afirmou.

RACIONAMENTO
Questionado, o Semae  informou que neste momento não há risco para adoção de medidas de racionamento na cidade. A autarquia entende que o Protocolo de Escassez Hídrica feito pelo governo do Estado, bem como suas deliberações, vêm em boa hora, uma vez que são medidas que antecipam a possíveis situações extremas; diferente do ocorrido em 2014, quando o governo iniciou ações quando a situação já estava agravada.

“É importante destacar que a Deliberação nº 10/25 não prevê diminuição nas outorgas, apenas não permite a emissão de ampliação ou novas outorgas. Estas e outras medidas somente acontecerão caso a estiagem permaneça e o volume de chuvas esperado nos próximos meses não seja atingido”, explicou a autarquia. 
Ainda de acordo com a nota enviada ao JP, o Semae entende que “o momento é de alerta para que todas as pessoas, seja poder público, indústrias ou população em geral, tome medidas para economia de água, não havendo neste momento a necessidade de um decreto trazendo punições para quem não economizar”, diz.

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