O custo da cesta básica em Piracicaba registrou um aumento de 1,47% em junho de 2025 na comparação com maio, passando a custar R$ 1.476,34. Isso significa que a população gastou R$ 21,43 a mais para adquirir os itens essenciais, segundo dados do Índice de Cesta Básica de Piracicaba (ICB-Esalq/Fealq), realizado pelo Geedes e Gephac.
VEJA MAIS:
- Piracicaba e região abrem mais de 1 mil vagas de emprego; confira
- Alívio e emoção: Maria Eduarda é encontrada após dias de angústia
- Prefeitura faz programação especial para aniversário da cidade
Entre os itens de alimentação, o alho, frango resfriado inteiro e linguiça toscana fresca foram os que apresentaram os maiores aumentos. A cesta de alimentação, isoladamente, subiu 1,52%, passando de R$ 1.237,61 para R$ 1.256,37, um acréscimo de R$ 18,76.
Em contrapartida, houve quedas significativas nos preços de alguns produtos. A batata teve uma redução de 11,49%, a salsicha avulsa caiu 11,12%, e o biscoito maisena registrou baixa de 9,01%.
A queda no preço da batata é atribuída à ampla oferta do tubérculo no mercado, impulsionada pelo pico da colheita da safra das secas nas principais regiões produtoras, conforme pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea-Esalq/USP).
Já a cebola apresentou uma queda expressiva de 36,4% em um ano, com o quilo despencando de R$ 8,26 para R$ 5,25. O Cepea explica que essa redução se deve ao início da colheita da safra de 2025, que começou a elevar a disponibilidade do produto em maio, com a tendência de novas quedas nos próximos meses à medida que a colheita avance.
Higiene pessoal e limpeza
No segmento de produtos de higiene pessoal e limpeza, as maiores altas foram observadas no desodorante (12,12%), amaciante (7,64%) e sabão em barra (5,11%). Por outro lado, o creme dental teve uma queda de 7,87%.
Impacto no Salário Mínimo
O custo total da cesta básica em junho representou 97,26% do salário mínimo vigente, que é de R$ 1.518,00. Esse percentual representa uma variação positiva de 1,22% em relação a maio. O setor de alimentos continua sendo o de maior representatividade no valor total da cesta, com 82,76%, seguido pela higiene pessoal (8,17%) e limpeza doméstica (6,32%).