Hulk Hogan, a lenda viva da luta livre americana, morreu aos 71 anos na manhã desta quinta-feira (24) em sua casa, localizada em Clearwater, Flórida. A informação foi confirmada pelo seu agente ao site TMZ, que apontou uma parada cardíaca como provável causa, embora detalhes oficiais ainda não tenham sido divulgados.
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Nascido Terry Gene Bollea em 11 de agosto de 1953, em Augusta, Geórgia, Hogan conquistou seu espaço como um dos maiores nomes da World Wrestling Federation (WWF), hoje WWE, e da World Championship Wrestling (WCW). Entre 1984 e 1988, ele manteve o título de campeão da WWF por impressionantes 1.474 dias consecutivos. Além disso, Hogan foi pioneiro ao vencer duas edições seguidas do Royal Rumble, em 1990 e 1991, um feito inédito até hoje.
Ao longo de sua trajetória, acumulou 12 títulos mundiais — seis na WWF e seis na WCW — consolidando-se como ícone e referência no universo da luta livre.
Além do ringue
O carisma e o físico marcante de Hogan o levaram para o mundo do entretenimento. Ele atuou em produções como “Rocky III” (1982), onde interpretou o personagem Thunderlips, além de participar dos filmes “Desafio Total” (1989), “Comando Suburbano” (1991) e “O Senhor Babá” (1993). Em 1994, estrelou a série “Thunder – Missão no Mar”. Embora sua carreira como ator tenha recebido críticas moderadas, Hogan conquistou um público fiel ao mesclar ação e comédia em suas obras.
No campo das controvérsias, Hogan esteve no centro de uma batalha judicial contra o site Gawker, que publicou um vídeo íntimo sem sua autorização em 2012. O processo terminou com uma indenização milionária de US$115 milhões, valor que ultrapassou US$140 milhões com multas, levando à falência da empresa. Um acordo subsequente de US$31 milhões encerrou o litígio.
Hogan também marcou presença no cenário político, declarando seu apoio ao Partido Republicano dos Estados Unidos. Um dos momentos mais emblemáticos foi sua aparição na Convenção Republicana, quando rasgou a camisa em gesto simbólico de apoio ao então candidato Donald Trump.
