FIM DE UMA ERA

BC decreta o fim das notas de R$2 e R$100 após quase 30 anos

Por Bruno Mendes/JP |
| Tempo de leitura: 1 min
Foto: José Cruz/Agência Brasil
Apesar da determinação de retirada de circulação, as cédulas preservam o valor legal para transações comerciais
Apesar da determinação de retirada de circulação, as cédulas preservam o valor legal para transações comerciais

O Banco Central do Brasil formalizou o processo de recolhimento das cédulas da primeira família do Real, emitidas a partir de 1994. Por meio de uma instrução normativa publicada no Diário Oficial da União, a autoridade monetária orientou a rede bancária a reter essas notas sempre que passarem pelo sistema financeiro. Apesar da determinação de retirada de circulação, as cédulas preservam o valor legal para transações comerciais.

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Objetivo da retirada

A medida visa a modernização do meio circulante nacional. Segundo o Banco Central, a convivência de dois padrões monetários distintos eleva os custos operacionais de processamento para o comércio e o setor bancário. A unificação da frota de papel-moeda tem como metas:


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  • Segurança: O desgaste físico das notas de 1994 dificulta a conferência de elementos de autenticidade, como marcas d'água.
  • Automação: A padronização facilita o reconhecimento das notas por caixas eletrônicos e máquinas de venda automática.
  • Qualidade: Retirada de unidades com estado de deterioração física avançado.

Como será feito o recolhimento

O recolhimento ocorre de forma passiva pelas instituições financeiras. No fluxo bancário cotidiano, ao receberem essas notas por meio de depósitos ou pagamentos, os bancos devem separá-las e encaminhá-las ao Banco Central para destruição.

Atualmente, as cédulas da primeira família correspondem a uma parcela reduzida do total de dinheiro em espécie no país. Não há necessidade de comparecimento imediato dos cidadãos aos bancos para substituição, uma vez que a transição é gradual e o poder de compra das notas antigas permanece garantido por tempo indeterminado.

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