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Os nomes mais estranhos de batismo estão nesta família brasileira

Por Claudio César |
| Tempo de leitura: 2 min
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Jhaesneanflayquisheideix tem hoje 40 anos e vive em São Carlos.
Jhaesneanflayquisheideix tem hoje 40 anos e vive em São Carlos.

 Tem gente que nasceu para ser diferente — e nem precisa de esforço. Basta dizer o nome. No Brasil, a criatividade na hora de registrar os filhos chama atenção, e alguns nomes que saem dos cartórios parecem até senhas.

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Um dos casos mais curiosos é o do maranhense Jhaesneanflayquisheideix Alves da Silva. Difícil até de pronunciar, mas o nome é real, registrado na cidade de São Mateus, no Maranhão em 1986. E foi invenção do pai, João de Deus, que sempre quis evitar nomes comuns para os filhos. Nada de João, José ou Antônio — ele preferiu criar nomes únicos, misturando letras até chegar ao resultado desejado.

E vai além, Jhaesneanflayquisheideix  tem irmãos com nomes igualmente complicados, como Jhaulismaflancyo, Jhardeikleicheck, Jhoenamarkeissene e Jhartehamkeulamar, além de outros.

Mas os nomes inusitados não param por aí. O Brasil tem um verdadeiro acervo de registros curiosos e, muitas vezes, difíceis de acreditar. Estão na lista nomes como Alce Barbuda, Alma de Vera, Aeronauta Barata e Abeilina Décima Nona Caçapavana Piratininga — todos reais e oficialmente registrados.

Desde 1998, os cartórios passaram a ter autonomia para barrar registros considerados excessivamente estranhos ou constrangedores.

Apesar da curiosidade, muitos desses nomes viraram motivo de orgulho. Há quem leve tudo na esportiva e até se divirta com a reação das pessoas.

Quem são os pais?

O responsável por essas criações é João de Deus da Silva, um soldador do Maranhão, casado com Maria Deuzamar. O casal decidiu que os filhos teriam nomes exclusivos e, assim, nasceram os nomes mais exóticos do Brasil.

João de Deus ainda tentou mudar seu próprio nome para Sol Hidramix Riosraiosparaíso Diforças Hahlmeixeixas Hinfinito, mas não conseguiu a alteração oficial.

Hoje, a família está espalhada entre cidades como São Carlos (SP), São Mateus do Maranhão e Brasília. Jhaesneanflayquisheideix, por exemplo, tem 40 anos e vive em São Carlos.

Segundo a mãe, os nomes foram pensados também para evitar confusões em registros policiais, garantindo que os filhos fossem sempre identificados de forma única. Dentro de casa, no entanto, a comunicação ficou mais fácil com o uso de apelidos durante a infância.

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