O diabetes pode se desenvolver de forma silenciosa, sem sintomas aparentes nos estágios iniciais. Durante a noite, no entanto, o corpo pode emitir sinais que sugerem alterações nos níveis de glicose no sangue.
Existem dois tipos principais da doença:
Diabetes tipo 1: ocorre quando o corpo deixa de produzir insulina. Não há, até o momento, uma forma conhecida de prevenir esse tipo.
Diabetes tipo 2: aparece quando o organismo não produz insulina suficiente ou não consegue utilizá-la corretamente. Geralmente está ligado a hábitos alimentares, sedentarismo e fatores genéticos.
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O que pode acontecer durante a noite
1. Vontade de urinar com frequência (noctúria)
O aumento da glicose faz com que os rins trabalhem mais para eliminar o excesso de açúcar, o que pode resultar em idas frequentes ao banheiro durante a madrugada.
2. Sede intensa ao longo da noite
A perda de líquidos, provocada pela urina em excesso, pode levar a uma necessidade constante de ingestão de água enquanto a pessoa dorme.
3. Suor noturno
A hipoglicemia durante o sono — queda nos níveis de açúcar no sangue — pode provocar suor em excesso, especialmente em pessoas que utilizam insulina ou medicamentos específicos.
4. Fome fora de hora
Acordar com fome intensa pode indicar que o corpo não está conseguindo usar a glicose corretamente. Isso envia sinais ao cérebro para obter mais energia, mesmo após uma refeição adequada.
Outros sintomas que merecem atenção
- Cansaço frequente
- Perda de peso sem explicação
- Feridas que demoram a cicatrizar
- Visão embaçada ou dificuldades para enxergar
A importância do diagnóstico precoce
Ignorar esses sinais pode resultar em complicações mais graves, como problemas cardiovasculares, prejuízos à função renal, danos neurológicos e perda de visão. Ao notar esses sintomas de forma recorrente, é importante buscar orientação médica e realizar exames para avaliar os níveis de glicose.
O diagnóstico precoce e o acompanhamento adequado são essenciais para o controle da doença e para a manutenção da qualidade de vida.