A Deic (Delegacia de Investigações Criminais) de São José dos Campos realiza uma varredura nos aplicativos presentes no celular do joseense Leonardo de Prado Moreno, desaparecido há 19 dias, na tentativa de conseguir pistas sobre o paradeiro do jovem. A localização do aparelho também é estudada pela investigação.
De acordo com Neimar Camargo, delegado responsável pelo caso, ofícios estão sendo encaminhados às operadoras telefônicas e a aplicativos de uso do universitário.
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Alguns dos ofícios foram feitos para aplicativos de bancos, para assim visualizar se houve movimentação financeira nas contas correntes de Leonardo, e também apps de corrida, como 'Uber' ou '99'.
Os ofícios funcionam como solicitações formais e de efeito jurídico para que informações sobre o uso de dados de usuários, que comumente são sigilosos, sejam disponibilizados à Polícia Civil.
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"A gente pede [as informações] e as operadoras vão informando a gente. Solicitamos a quebra da ERB para descobrir os potenciais lugares de onde ele tenha estado", disse o delegado Neimar a OVALE.
As ERBs (Estações Rádio Base) são equipamentos que realizam a interseção entre aparelhos telefônicos e as operadoras. Com o dado, é possível estimar a localização em que Léo esteve pela última vez.
As respostas das solicitações feitas pela Deic, no entanto, seguem sob segredo de Justiça.
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O CASO.
Léo, como é chamado por amigos e familiares, desapareceu no último dia 23 de dezembro em São José. Ele foi visto pela última vez na Vila Sinhá, zona norte da cidade, onde residia antes de começar a faculdade. Ele cursa Publicidade e Propaganda na UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), em Belo Horizonte, onde mora há cinco anos.
Léo veio ao Vale para passar o Natal com a mãe, pai e irmãos, mas mentiu ao dizer que sairia para almoçar com uma amiga no dia 23 e, desde então, não foi mais visto.
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Segundo a família, o estudante enfrentava problemas recentes com um ex-relacionamento. Em boletim de ocorrência, é relatado às autoridades que o jovem faz tratamento contra a depressão e deixou seus remédios para trás ao sumir.
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O desaparecimento de Léo ganhou notoriedade também nas redes sociais. No Twitter, o post que deu o pontapé inicial para a reverberação do caso já foi curtido por mais de 119 mil pessoas e compartilhado quase 50 mil vezes. A hashtag '#achemoleonardo' também foi criada para dar notoriedade sobre o sumiço do joseense.
???? GENTE PRECISO DA AJUDA DE VOCÊS! ????
— isa #achemoleonardo (@harryviwdo) December 26, 2022
esse é o meu melhor amigo leonardo e ele está DESAPARECIDO desde o dia 23/12, ele estuda na UFMG mas veio para são josé dos campos (sp) passar o natal com a família + pic.twitter.com/LaP9RuYG4N
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Nilda Moreira de Souza Dias 23/01/2023Acompanhei este caso desde o começo. Sou mãe e me coloco no lugar dessa mãe. Ainda não me conformo com o descaso / vagareza da polícia. Não consigo mais olhar p o parque da cidade sem pensar no sofrimento deste jovem.
