“Em Piracicaba, não temos os números de casos mapeados e existe uma carência sobre encaminhamentos e tratamentos com neurologistas pela rede pública, fator este que já estamos discutindo com a saúde pública para solucionar a questão”, revelou Renata, que atua como coordenadora do evento.

Segundo ela, com essas discussões, visibilidade e articulações, “entende-se que a pessoa com epilepsia que reside em Piracicaba, terá um tratamento médico e política pública que assegure seus direitos como cidadão, refletindo na inclusão nas diversas esferas sócias, entre elas, mercado de trabalho, educação, tratamento médico especializado entre outros”, explicou.

A epilepsia afeta milhões de pessoas em todo o mundo e a desinformação ainda é um dos desafios enfrentados por quem convive com a condição. Por isso, segundo os organizadores do evento, a meta do encontro é ampliar o conhecimento, eduzir o estigma e incentivar o debate sobre a importância da inclusão.

AÇÕES
Além da ação deste sábado, outras atividades já foram realizadas e outras serão propostas até o final deste mês. No dia 2, foi realizada Corrida Roxa na Esalq/USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), no grupo Corta Mato.

No último sábado (15), aconteceu uma ação no jogo do XV de Piracicaba, quando crianças com epilepsia entraram em campo com os jogadores, levando a visibilidade da causa epilepsia.

Após o evento deste sábado, das 8h30 às 11h, na antiga Pinacoteca, o “Março Roxo” será finalizado no próximo dia 31, com uma pauta na tribuna para falar sobre a epilepsia.