CALAMIDADE

Onda de 2 metros de altura atingiu região de Bento Gonçalves, diz prefeito

As águas estariam se deslocando em direção às cidades de São Valentim do Sul e Santa Tereza.

02/05/2024 | Tempo de leitura: 1 min
da Folhapress

Reprodução/Radio Estação 10 FM/Facebook

A barragem 14 de Julho, entre Cotiporã e Bento Gonçalves, rompeu parcialmente no mesmo dia.
A barragem 14 de Julho, entre Cotiporã e Bento Gonçalves, rompeu parcialmente no mesmo dia.

O prefeito de Bento Gonçalves (RS), Diogo Segabinazzi Siqueira (PSDB), declarou nesta quinta-feira (2) que uma onda de aproximadamente dois metros de altura atingiu a comunidade Linha Alcântara, no município. A barragem 14 de Julho, entre Cotiporã e Bento Gonçalves, rompeu parcialmente no mesmo dia.

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Siqueira ressaltou que, apesar da onda ter passado pela localidade da Linha Alcântara, ela não chegou na rodovia ERS-431, também no município. As águas estariam se deslocando em direção às cidades de São Valentim do Sul e Santa Tereza. Ele não deixou claro se a onda atingiu a comunidade após o rompimento parcial.

O gestor municipal explicou que população que vive às margens do Rio das Antas, em Bento Gonçalves, foi avisada sobre risco na quarta-feira (1º). Na noite anterior, segundo Siqueira, parte da população foi levada para um ponto mais alto da região por questão de segurança.

Siqueira declarou que a prefeitura tenta obter toda a informação possível no momento. O gestor falou que uma equipe irá voltar para a comunidade nesta tarde para conseguir mais informações sobre a situação atual, principalmente das regiões sem comunicação, e também resgatar outras pessoas que estão ainda em regiões mais baixas.

O prefeito também esclareceu que é necessário passar por desmoronamentos, barreiras e outros empecilhos para chegar até os moradores desses locais.

"A gente está vivendo um caos. Desmoronamento em todas as estradas, famílias e casas foram soterradas aqui na nossa região. Não é algo simples o que está acontecendo na serra gaúcha, é uma grande tragédia nunca vista antes. A gente precisa de auxílio do governo federal e precisamos de equipamentos de alta tecnologia", disse Siqueira à CNN Brasil.

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