Carteira de Identidade Nacional unifica dados e usa CPF como número único
A Carteira de Identidade Nacional (CIN) passou a ser o novo documento de identificação emitido em todo o Brasil, substituindo gradualmente o antigo Registro Geral (RG). Apesar da mudança, o RG atual continua válido e pode ser utilizado normalmente até 28 de fevereiro de 2032.
A principal novidade da CIN é a adoção do CPF como número único nacional, o que elimina a possibilidade de uma mesma pessoa possuir diferentes números de identidade em estados distintos. O novo documento pode ser emitido nas versões física em papel ou cartão e também no formato digital, disponível no aplicativo GOV.BR.
A proposta da nova carteira é tornar a identificação do cidadão mais segura e padronizada em todo o país, reduzindo fraudes e divergências nos cadastros públicos. A CIN segue um fluxo nacional de emissão em tempo real e está em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
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Mais segurança e integração de dados
Entre os recursos incorporados à nova Carteira de Identidade Nacional estão o QR Code, que permite a verificação rápida da autenticidade do documento por órgãos públicos e privados, e a Machine Readable Zone (MRZ), área de leitura internacional semelhante à utilizada em passaportes. Esse recurso pode permitir o uso da CIN como documento de viagem, desde que haja acordo entre países.
Além disso, a CIN possibilita a integração segura de dados entre diferentes áreas do governo, funcionando como porta de entrada para serviços públicos e benefícios sociais. O sistema também conecta o histórico do cidadão desde o nascimento até o óbito, reduzindo a fragmentação de informações.
A emissão do novo documento ocorre de forma gradual nos estados, e não há obrigatoriedade imediata de substituição do RG antigo. A recomendação é que a troca seja feita conforme a necessidade, como em casos de perda, vencimento ou atualização de dados.