ALERTA AOS TUTORES

VEJA os primeiros socorros que podem salvar a vida do seu pet

Por Da redação |
| Tempo de leitura: 3 min
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Situações inesperadas podem colocar a vida de cães e gatos em risco em poucos minutos. Acidentes, crises respiratórias, intoxicações e problemas causados pelo calor exigem reação rápida dos tutores. Ter informação confiável sobre primeiros socorros em pets ajuda a reduzir danos e aumenta as chances de recuperação até a chegada ao atendimento especializado.

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Especialistas alertam que essas medidas são apenas temporárias e não substituem a avaliação clínica. Ainda assim, saber o que fazer — e o que evitar — pode ser decisivo.

Verão e altas temperaturas: um perigo silencioso

O aumento das temperaturas eleva significativamente os casos de hipertermia em animais. Passeios em horários quentes, brincadeiras prolongadas ao sol e permanência dentro de veículos, mesmo por pouco tempo, estão entre as principais causas.

Cães com focinho curto tendem a sofrer mais, mas o risco é geral. Respiração muito ofegante, desorientação, língua arroxeada, engasgos e desmaios indicam emergência.

Como agir: o resfriamento deve ser gradual. Use pano úmido em temperatura ambiente e leve o animal imediatamente a uma clínica. Água gelada e ingestão forçada de líquidos devem ser evitadas, pois podem causar choque térmico.

Intoxicações: riscos dentro e fora de casa

Contato com sapos, ingestão de medicamentos humanos, produtos de limpeza e resíduos de dedetização estão entre as principais causas de intoxicação em pets. Em alguns casos, os sintomas surgem rapidamente; em outros, aparecem de forma progressiva.

Salivação excessiva, tremores, convulsões, vômitos e alterações de comportamento são sinais de alerta. Ambientes dedetizados podem continuar oferecendo risco por dias, especialmente para animais que cheiram o chão com frequência.

Conduta indicada: remover o animal da fonte de contato e procurar atendimento veterinário o quanto antes. Medidas caseiras podem agravar o quadro.

Engasgos exigem atenção e cautela

Brinquedos, ossos e petiscos podem ficar presos na boca ou nas vias respiratórias. Um indicativo comum é o animal tentar levar as patas à boca de forma insistente.

Se houver visualização do objeto, a retirada deve ser feita com cuidado. Em casos confirmados de engasgo, manobras específicas podem ser aplicadas conforme o porte do animal, sempre com atenção para não confundir com tosse de origem cardíaca ou respiratória.

Acidentes e atropelamentos: abordagem correta faz diferença

Após um trauma, o animal pode estar assustado e com dor, reagindo de forma imprevisível. A aproximação deve ser calma, protegendo as mãos para evitar mordidas.

Suspeitas de fratura ou lesão na coluna exigem transporte cuidadoso, mantendo o pet deitado e estável. Sangramentos devem ser contidos com compressão direta até a chegada ao hospital veterinário.

Convulsões e crises neurológicas

Durante uma convulsão, o ideal é não conter os movimentos. O tutor deve apenas proteger o animal de choques contra objetos, manter o ambiente seguro e aguardar o término da crise.

Quando a convulsão é inédita, prolongada ou acompanhada de outros sintomas, o atendimento veterinário deve ser imediato.

Parada cardiorrespiratória: agir rápido pode salvar

A ausência de respiração e de batimentos perceptíveis caracteriza uma situação extrema. Manobras de reanimação podem ser iniciadas, variando conforme o tamanho do animal, com compressões torácicas e estímulos respiratórios até a chegada ao socorro especializado.

O que não fazer em nenhuma hipótese

A automedicação é um dos erros mais comuns e perigosos. Medicamentos de uso humano podem causar reações graves, especialmente em gatos. Receitas caseiras, como oferecer leite ou induzir vômito, também representam riscos sérios.

Em fraturas, não se deve tentar “arrumar” o osso ou fazer torniquetes. A prioridade é estabilizar e buscar ajuda profissional.

Kit básico de primeiros socorros para pets

Ter um kit simples em casa pode ajudar nos primeiros minutos de uma emergência. Entre os itens recomendados estão:

  • Gaze, faixas e ataduras;
  • Panos limpos;
  • Soro fisiológico;
  • Termômetro de uso veterinário.

Esses materiais auxiliam apenas no atendimento inicial e não substituem a consulta especializada.

Observe mudanças no comportamento

Alterações na rotina do animal costumam indicar que algo não vai bem. Apatia, perda de apetite, emagrecimento ou desinteresse por atividades habituais merecem atenção imediata.

A observação diária é uma das principais ferramentas de cuidado preventivo e pode revelar problemas ainda em estágio inicial.

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