Profissionais de saúde apontam que exercícios com regularidade favorecem o ritmo do intestino. Caminhar, pedalar, nadar ou realizar corrida leve podem contribuir para o processo de digestão e para o trânsito intestinal.
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Eles informam que a prática contínua de exercícios promove efeitos em todo o sistema gastrointestinal. Atividades aeróbicas moderadas apresentam potencial para diminuir gases e distensão abdominal por meio do estímulo ao fluxo sanguíneo, à motilidade e à interação com a microbiota intestinal. O movimento auxilia no equilíbrio entre cérebro e intestino, com impacto sobre sintomas ligados ao estresse e à ansiedade.
A orientação técnica também inclui atenção à respiração. A respiração profunda, realizada com o diafragma, movimenta a região central do corpo e aciona o nervo vago, mecanismo que incentiva as contrações naturais responsáveis pela condução do conteúdo intestinal.
Exercícios intensos podem gerar efeito contrário
Algumas práticas com maior intensidade podem causar desconfortos. Especialistas explicam que atividades extenuantes ou de longa duração reduzem o fluxo sanguíneo no intestino e ativam mecanismos que alteram sua motilidade, o que pode intensificar gases e sensação de inchaço. Entre os exemplos citados estão corridas intensas, treinos intervalados de alta intensidade e provas de longa distância.
Desconfortos como náuseas, refluxo e mal-estar são comuns quando o esforço ultrapassa o nível moderado, sobretudo após alimentação recente.
Movimentos que elevam a pressão na região abdominal, como abdominais tradicionais e exercícios com saltos, também podem contribuir para piora dos sintomas. Respirar de forma acelerada durante o exercício pode aumentar a entrada de ar no sistema digestivo, ampliando o volume de gases.