A traficante conhecida como “Japinha do CV”, identificada pelos apelidos Penélope e Japinha, foi morta durante o confronto armado entre forças de segurança e integrantes do Comando Vermelho, ocorrido na terça-feira (28), nos complexos do Alemão e da Penha, zona norte do Rio de Janeiro. Considerada uma figura de confiança da facção, a jovem ostentava armas de grosso calibre e uniformes camuflados nas redes sociais, o que lhe rendeu notoriedade entre criminosos e seguidores.
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Antes da megaoperação, uma foto da integrante com roupa tática e fuzil nas mãos passou a circular em grupos de mensagens e redes sociais. Ela teria sido registrada pouco antes do cerco policial que terminou com dezenas de mortos. De acordo com fontes da segurança pública, a mulher atuava na proteção de rotas de fuga e na defesa de pontos estratégicos de tráfico. Durante a troca de tiros, resistiu à prisão e foi atingida por um disparo de fuzil na cabeça, morrendo ainda no local.

O corpo de Penélope foi encontrado próximo a um dos acessos principais da comunidade após horas de intensa operação, que mobilizou mais de 2,5 mil agentes. No momento do confronto, ela usava farda camuflada e colete tático com compartimentos para munição, características que reforçam sua função ativa na linha de frente do grupo criminoso.
Familiares pediram nas redes sociais que fotos do corpo não fossem divulgadas por respeito à memória da jovem e ao sofrimento dos parentes. O caso segue em investigação pelas autoridades do Rio de Janeiro, que analisam informações coletadas durante a megaoperação.