A Síndrome de Burnout é uma condição relacionada ao trabalho, caracterizada por esgotamento físico e mental. A Organização Mundial da Saúde classifica a síndrome como um fenômeno ocupacional, associando-a ao estresse crônico no ambiente de trabalho.

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Sintomas
Os principais sintomas incluem fadiga constante, dificuldade de concentração, alterações no sono e sensação de incapacidade para realizar tarefas diárias. Alterações de humor, irritabilidade, isolamento social e desmotivação também podem ocorrer. Além disso, pacientes podem apresentar sintomas físicos, como dores musculares, cefaleia, alterações gastrointestinais e queda de imunidade. O reconhecimento precoce dos sintomas é importante para a prevenção de complicações mais graves.

Causas
A síndrome está associada a fatores ligados ao ambiente de trabalho. Entre eles estão a sobrecarga de tarefas, prazos excessivos, pressão por resultados, falta de apoio da equipe e supervisores, e ausência de controle sobre a própria rotina. Fatores pessoais, como dificuldade de lidar com estresse e perfeccionismo, também podem contribuir. A condição pode surgir da combinação desses fatores, e não existe uma causa única.

Diagnóstico
O diagnóstico é feito por meio de avaliação clínica, levando em consideração o histórico profissional, sinais de esgotamento e exames quando necessário para descartar outras condições médicas. Profissionais de saúde mental, como psicólogos e psiquiatras, podem aplicar questionários específicos para identificar o grau de esgotamento.

Tratamento
O tratamento envolve mudanças na rotina profissional e pessoal, acompanhamento psicológico e, em alguns casos, medicação prescrita por profissional de saúde. Estratégias de prevenção incluem estabelecimento de limites no trabalho, pausas regulares, prática de atividades físicas, técnicas de gerenciamento de estresse e desenvolvimento de hábitos de sono adequados. Empresas podem contribuir oferecendo suporte aos funcionários, ajustando carga de trabalho e promovendo ambiente de trabalho mais equilibrado.