FAKE NEWS DE TRUMP?

Ministério da Saúde reafirma que paracetamol não causa autismo

Por Bruno Mendes/JP |
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Foto: Freepik
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a falar que o medicamento pode causar autismo em crianças. O que fez organizações de saúde se posicionarem
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a falar que o medicamento pode causar autismo em crianças. O que fez organizações de saúde se posicionarem

O Ministério da Saúde divulgou uma nota oficial nesta terça-feira (23), para reafirmar que o paracetamol é um medicamento seguro e eficaz, e que não existe relação entre seu uso e o Transtorno do Espectro Autista (TEA). A manifestação ocorreu após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter feito uma declaração pública sem evidências, correlacionando o fármaco ao autismo.

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A Organização Mundial da Saúde (OMS), agências de saúde da União Europeia e do Reino Unido também negaram a informação. Em seu comunicado, o Ministério da Saúde criticou a disseminação de informações incorretas por líderes políticos, destacando os riscos para a saúde pública, citando a pandemia de Covid-19 como exemplo.

A pasta alertou que a desinformação sobre a relação entre o paracetamol e o autismo "pode causar pânico e prejuízo para a saúde de mães e filhos", levando, inclusive, à recusa de tratamentos para febre e dor. A nota também ressalta o desrespeito às pessoas com TEA e suas famílias.


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O que é o Transtorno do Espectro Autista

De acordo com o Ministério da Saúde, o Transtorno do Espectro Autista é um distúrbio do neurodesenvolvimento que se manifesta por características comportamentais, como déficits na comunicação e interação social, além de padrões de comportamentos repetitivos.

O Ministério encerrou a nota afirmando que trabalha para reverter os efeitos negativos do negacionismo no Brasil, que impactaram a adesão da população a programas de vacinação.

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