FORA DO MERCADO

38 marcas de azeite foram proibidas no Brasil; veja a lista

Por Bruno Mendes/JP |
| Tempo de leitura: 2 min
Foto: Freepik
Produtos foram vetados por conter irregularidades na composição, rótulos, irregularidades sanitárias e mais
Produtos foram vetados por conter irregularidades na composição, rótulos, irregularidades sanitárias e mais

As autoridades de saúde e agricultura do Brasil emitiram mais de 70 medidas proibitivas contra marcas de azeite nos últimos dois anos. Ações do Ministério da Agricultura (Mapa) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) resultaram na proibição total de produtos ou na interdição de lotes por conta de fraudes, adulterações e irregularidades sanitárias.

VEJA MAIS:

O aumento nas fraudes coincide com a elevação de quase 50% no preço do azeite entre 2023 e 2024, resultado de secas na Europa, a principal região produtora.

Marcas proibidas

Confira algumas das marcas com proibição total ou parcial:

  • Alonso (maio/2025)
  • Grego Santorini (maio/2025)
  • La Ventosa (maio/2025)
  • Quintas D’Oliveira (maio/2025)
  • Almazara (maio/2025)
  • Escarpas das Oliveiras (maio/2025)
  • Los Nobles (setembro/2025)
  • Serrano (junho/2025)
  • Málaga (junho/2025)
  • Campo Ourique (junho/2025)
  • Vale dos Vinhedos (julho/2025)
  • Santa Lucía (junho/2025)
  • Villa Glória (junho/2025)
  • Terra de Olivos (junho/2025)
  • Casa do Azeite (junho/2025)
  • Terrasa (junho/2025)
  • Castelo de Viana (junho/2025)
  • San Martín (junho/2025)
  • Doma (fevereiro/2025)
  • Azapa (fevereiro/2025)
  • Cordilheira (2024)
  • Don Alejandro (2024)
  • Garcia Torres (2024)
  • Olivas Del Tango (2024)
  • Quinta de Aveiro (2024)
  • Vincenzo (2024)
  • Vila Real (2024)
  • Terra de Óbidos (março/2024)
  • Serra Morena (março/2024)
  • De Alcântara (março/2024)
  • Az Azeite (março/2024)
  • Mezzano (março/2024)
  • Uberaba (março/2024)
  • Rio Negro (outubro/2024)
  • Oviedo (outubro/2024)
  • Imperial (outubro/2024)
  • Ouro Negro (outubro/2024)
  • Carcavelos (outubro/2024)
  • Clique aqui e receba, gratuitamente, as principais notícias da cidade, no seu WhatsApp, em tempo real. 

Os produtos apresentaram adulteração com óleos vegetais não declarados, como a soja, e foram fabricados em estabelecimentos clandestinos com condições sanitárias inadequadas. Além disso, as empresas tinham CNPJ inexistente ou suspenso, e os produtos tinham origem desconhecida ou rotulagem falsa ou incompleta.

Como identificar produtos irregulares

Para evitar azeites fraudulentos, o Mapa e a Anvisa oferecem as seguintes orientações:

  • Verificar as listas oficiais de produtos proibidos nos sites da Anvisa e do Mapa.
  • Conferir o registro da empresa no Cadastro Geral de Classificação (CGC) do Mapa.
  • Desconfiar de preços abaixo da média de mercado.
  • Evitar azeites vendidos a granel.
  • Analisar o rótulo, buscando informações como data de envase, origem e ingredientes.

Consumidores que tenham produtos proibidos devem interromper o uso e solicitar a substituição ou reembolso no ponto de venda, conforme o Código de Defesa do Consumidor. Denúncias podem ser feitas pelo portal Fala.BR.

Comentários

Comentários