A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou na última terça-feira (9), a proibição e apreensão do lote 4H5481 do medicamento Suavicid, usado no tratamento de melasma. A medida foi tomada após a fabricante original, Legrand Pharma, informar que encontrou unidades de origem desconhecida sendo vendidas na internet.
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O lote falsificado apresenta diversas irregularidades, que servem de alerta para consumidores e profissionais de saúde. As principais diferenças identificadas são:
- Datas de fabricação e validade: A versão falsa tem fabricação em 01/2025 e validade em 01/2027, datas que não correspondem às do produto original.
- Embalagem: O medicamento falsificado está em uma bisnaga de plástico, enquanto a original é de alumínio.
- Cor do produto: A substância do produto falsificado é branca, diferente da cor amarelo-esverdeada do Suavicid verdadeiro.
Além do medicamento para a pele, o órgão regulador divulgou a apreensão de lotes falsificados do anabolizante Durateston e também da toxina botulínica da marca Dysport.
A Anvisa ressalta que produtos falsificados não têm garantia de conteúdo, origem ou qualidade, e por isso não devem ser utilizados. Quem identificar o lote falso pode denunciar à agência, por meio dos canais de atendimento, ou à Vigilância Sanitária local.