AUMENTO DO PROGRAMA

Governo amplia Auxílio Gás e botijão ficará mais acessível; veja

Por Bruno Mendes/JP |
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Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Com a mudança, o governo espera ampliar o alcance para mais de 20 milhões de famílias, com uma previsão de R$ 13,6 bilhões em recursos para o próximo ano
Com a mudança, o governo espera ampliar o alcance para mais de 20 milhões de famílias, com uma previsão de R$ 13,6 bilhões em recursos para o próximo ano

O governo federal lançará na próxima semana um programa para reformular o Auxílio Gás, visando garantir que famílias de baixa renda tenham acesso ao botijão de gás de cozinha. A nova proposta substituirá a transferência de um valor fixo, baseada no preço médio nacional, por um vale-crédito para a compra do produto.

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A informação foi adiantada nesta quarta-feira (27) pelo ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, durante o programa Bom Dia, Ministro. “O programa está pronto e será lançado na semana que vem. Ele vai crescer gradualmente. Em março, chegará a 15,5 milhões de famílias, beneficiando mais de 46 milhões de pessoas”, afirmou o ministro.

Atualmente, cerca de 5,6 milhões de famílias, com renda igual ou inferior a meio salário mínimo e inscritas no Cadastro Único (CadÚnico), recebem o benefício de R$ 108 a cada dois meses. Com a mudança, o governo espera ampliar o alcance para mais de 20 milhões de famílias, com uma previsão de R$ 13,6 bilhões em recursos para o próximo ano.

Fim da disparidade de preços

Segundo Rui Costa, o modelo atual de subsídio financeiro é ineficaz, pois o valor fixo não é suficiente para comprar o botijão de gás em muitas localidades do país, onde o preço pode chegar a R$ 160 ou R$ 170, bem acima da média nacional. “Há uma disparidade muito grande de preço, a depender da distância e da localização da cidade”, explicou.

Com o novo modelo, as famílias receberão um vale-crédito que poderá ser usado em distribuidoras de revenda cadastradas, bastando apresentar o CPF. O ministro destacou que a medida vai além do aspecto econômico, pois busca reduzir acidentes domésticos. "Além de possibilitar que a pessoa tenha dignidade para cozinhar seus alimentos, vamos reduzir muito o índice de queimaduras de crianças e mulheres que, na busca por alternativas, usam líquidos como álcool para cozinhar”, concluiu.

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