PROLIFERAÇÃO

Barracos de moradores de rua se espalham por Franca

Por Hevertom Talles | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Hevertom Talles/GCN | N. Fradique/GCN | WhatsApp/GCN
Barracos na Santa Cruz, City Petrópolis e Parque Moema
Barracos na Santa Cruz, City Petrópolis e Parque Moema

A presença de barracos montados por pessoas em situação de rua tem se intensificado em Franca, espalhando-se por diferentes pontos da cidade. Em alguns locais há mais de uma barraca instalada; em outros, os moradores estão isolados. A situação tem gerado preocupação, principalmente entre moradores das regiões afetadas.

Atualmente, há registros de barracas no Jardim Redentor, na avenida Dr. Flávio Rocha; na praça entre os bairros Parque Dr. Carrão e Parque Moema; em uma área de pasto no bairro São José; entre os eucaliptos do City Petrópolis; no canteiro central da avenida Adhemar de Barros; e em um terreno da Vila São Sebastião. Esses foram alguns dos pontos identificados pela equipe de reportagem.

A presença dessas estruturas improvisadas costuma vir acompanhada de outros fatores que geram desconforto e insegurança aos vizinhos, como a presença de animais, acúmulo de lixo, uso de drogas, brigas e discussões frequentes.

“É um incômodo muito grande. Eu vejo pela situação deles também. Não está vindo um só, já está com seis ou sete moradores de rua. Até mais. Hoje deve ter uns dez. E cada dia vai ampliando a família. Vai formando aquele condomínio de favela. O pessoal está com muito medo de andar ali na calçada. É um povo que a gente não conhece. É um povo estranho”, relatou o professor Leonard Giolo, morador da região entre os bairros Parque Dr. Carrão e Parque Moema, em entrevista anterior.

“Está literalmente um inferno. Já fui atrás da Prefeitura e me disseram que não podiam fazer nada. Falaram que, se eu quisesse, teria que ir até a assistente social para pedir a retirada deles dali”, afirmou uma moradora do Jardim Redentor, em entrevista publicada no dia 21 de julho, ao comentar o aumento da população em situação de rua na região.

Nesta quinta-feira, 7, a reportagem esteve por cerca de dez minutos em um desses pontos, no bairro São José. No local, um homem em situação de rua estava abrigado embaixo de uma árvore, acompanhado por um cachorro. Ele montou um barraco com materiais improvisados e acumulava restos de móveis, plásticos e outros objetos — sinal de que também recolhe recicláveis na área.

Comentários

7 Comentários

  • Geraldo 08/08/2025
    Se vcs não gostam de pobres, reclama com o prefeito ou o governador. Matéria pomba dessa
  • Geraldo 08/08/2025
    Tem casas nesses bairros tão feias e tem tantos barracos quanto nas barracas, a diferença é paga iptu
  • Geraldo 08/08/2025
    Qual o problema? Tem que deixar na rua o morador? Hj é ele, amanhã é um de vcs. E não tem sujeira não que eles limpam por dinheiro. Matéria elitista sem nexo
  • Nilton Antônio Gomes 08/08/2025
    E a nobre vereadora Lindsay preocupada com rodeio,.
  • ADILSON 08/08/2025
    Esse preço ,é que esse prefeito e essa camara estão deixando , não fazem nada para trazer casas populares , para facilitar a vida da população , a tendencia é só aumentar , pois a pessoa luta e como não consegue , casa , carro , vai desanimando da vida .... e as conseguencia vem .... poder publico muitoooo omisso
  • Claudia 08/08/2025
    É ta demais, ali pra frente do puxa faca naquela avenida,e também teve aquele caso de um bandido com 1 extensa ficha criminal fingindo ser 1.
  • MARCOS JOSÉ MACHADO 08/08/2025
    Morei em Franca de janeiro de 1988 até fevereiro de 2009. Era uma cidade que se vangloriava por não ter favelas nem moradores de rua.