Estudos indicam que a perda do olfato, conhecida como anosmia, pode ocorrer anos antes dos sintomas motores associados ao Parkinson. A informação é destacada por organizações de saúde que monitoram a doença, como a Parkinson’s UK, que aponta que até 95% dos pacientes relatam alterações na capacidade de identificar cheiros.
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De acordo com o Serviço Nacional de Saúde do Reino Unido (NHS), esse sintoma pode aparecer muito antes de outros sinais clínicos, dificultando a identificação precoce do distúrbio neurológico.
A anosmia não apresenta resposta aos tratamentos tradicionais do Parkinson. Além disso, influencia diversas atividades cotidianas, como a percepção de odores de risco, a ingestão de alimentos e o estado emocional.
Sinais e sintomas associados ao Parkinson
A doença de Parkinson é caracterizada por um conjunto amplo de sintomas, que podem variar de uma pessoa para outra. A condição inclui manifestações motoras e não motoras.
Sintomas motores:
- Tremores: movimentos involuntários, geralmente iniciando nas mãos;
- Rigidez muscular: sensação de músculos travados, com dificuldade de movimento;
- Bradicinesia: lentidão na execução de ações rotineiras;
- Instabilidade postural: alterações no equilíbrio, com risco aumentado de quedas;
- Congelamento da marcha: dificuldade para iniciar ou continuar o movimento ao andar.
Sintomas não motores:
- Perda do olfato: pode ser um dos primeiros sinais da doença;
- Distúrbios do sono: insônia, movimentos durante o sono e episódios de sonambulismo;
- Alterações emocionais: presença de sintomas como depressão e ansiedade;
- Fadiga: cansaço frequente sem causa aparente;
- Constipação: funcionamento intestinal alterado;
- Déficits cognitivos: dificuldade de atenção, memória e, em estágios avançados, demência.
Ainda não existe um exame específico capaz de confirmar o diagnóstico da doença. A avaliação é clínica e baseada na combinação de sintomas. O reconhecimento precoce pode facilitar o acompanhamento médico e o controle da progressão da condição.
