A barba humana tem sido objeto de discussão científica há décadas, principalmente quanto à presença de microrganismos e possíveis impactos na higiene. Estudos recentes mostram que o tema envolve vários fatores.

Saiba Mais:

• Homem vai parar na UPA com cenoura no ânus
• Planos de saúde atenderão pacientes do SUS a partir de agosto

Microrganismos e as condições da barba 

A pele humana abriga bilhões de microrganismos, incluindo bactérias, vírus e fungos. A barba oferece um ambiente quente e, em muitos casos, úmido — condições favoráveis ao crescimento microbiano. Restos de alimentos, gordura e partículas da pele podem se acumular entre os pelos do rosto. O contato frequente das mãos com a barba contribui para a introdução de novos microrganismos.

Comparações com outros ambientes 

Segundo o The Washington Post, algumas barbas apresentaram mais germes do que assentos de vasos sanitários. Em um estudo com aparelhos de ressonância magnética, a barba de homens continha mais microrganismos do que os pelos de cães que utilizaram o mesmo equipamento. A pesquisa concluiu que os cães não representavam risco, enquanto os pelos faciais humanos exigem atenção.

Evidências contraditórias 

Um estudo com profissionais da saúde indicou maior presença de bactérias em homens com barba, em comparação aos barbeados. Outra pesquisa não encontrou diferença significativa no número de microrganismos entre os dois grupos.
Médicos com barba apresentaram menor incidência de Staphylococcus aureus, bactéria comum em infecções hospitalares. Não foram observados aumentos nas taxas de infecção entre pacientes tratados por cirurgiões com barba.

Possíveis riscos 

Em casos isolados, a barba pode ser um meio de transmissão de infecções de pele, como o impetigo.Parasitas, como o piolho-da-púbis, podem aparecer na barba em situações de má higiene ou contato com pessoas infectadas.A pele sob a barba é sensível e sujeita a inflamações causadas pelo acúmulo de resíduos.

Cuidados recomendados