Um atentado brutal transformou uma ocorrência de apoio psicológico em cena de horror na noite desta segunda-feira (7), no bairro Vila Santana, em Valinhos, na Região Metropolitana de Campinas.
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Um guarda civil municipal foi incendiado por uma mulher de 58 anos em surto, sofrendo queimaduras em cerca de 70% do corpo. A vítima permanece internada em estado crítico na UTI.
O caso aconteceu durante uma operação de apoio a profissionais do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), que atendiam a mulher em sua residência, na rua Rio de Janeiro. Segundo relatos da prefeitura, a mulher ameaçava a própria filha, de 16 anos, com um facão, quando a equipe da GCM tentou contê-la. Em meio à confusão, a suspeita jogou gasolina sobre o agente e ateou fogo. O uniforme do servidor foi consumido pelas chamas diante dos olhos dos demais presentes.
O guarda recebeu os primeiros socorros na Santa Casa de Valinhos e, devido à gravidade das lesões, foi transferido para a ala de queimados do Hospital Irmãos Penteado, em Campinas. Há possibilidade de transferência para um hospital especializado em Bauru, dada a extensão dos ferimentos. Seu quadro é considerado extremamente delicado.
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Já a agressora foi imobilizada, sedada e levada sob custódia a uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA). Após ser medicada, ela foi presa em flagrante por tentativa de homicídio e conduzida à delegacia. O Conselho Tutelar também foi acionado para acompanhar a situação da adolescente, testemunha do crime e alvo inicial das ameaças.
O caso foi registrado como tentativa de homicídio qualificado. A administração municipal informou que está prestando todo o apoio aos familiares do guarda ferido.
A polícia segue investigando as circunstâncias do ataque.