
O silêncio em torno do desaparecimento da enfermeira Pâmela Helena Barbosa de Freitas, de 36 anos, já dura mais de uma semana e mergulha a cidade de São Carlos, a 98 km de Piracicaba, em um clima de angústia e incerteza.
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Desde a madrugada do dia 18 de junho, quando foi vista pela última vez, nenhum sinal dela foi encontrado — apenas o carro, abandonado em uma área de mata no Jardim das Torres, um local ermo na zona sul da cidade.
Testemunhas afirmam que Pâmela foi vista por volta das 4h da manhã, nas redondezas onde o veículo foi localizado. Dentro do carro, nenhum vestígio que indique o paradeiro da enfermeira.
O celular, desligado desde a noite anterior, aumenta o mistério. Segundo familiares, a enfermeira enviou mensagens de despedida pelo WhatsApp antes de desaparecer — o que levanta ainda mais alarmes sobre o estado emocional em que ela se encontrava.
Pâmela enfrentava uma severa crise de depressão e estava afastada do trabalho havia cerca de um mês. A polícia realizou perícia em seu apartamento, mas, segundo a família, o veículo ainda não passou por análise técnica — uma falha considerada grave por quem busca respostas. O carro foi guinchado e permanece em um pátio, sem perícia.
Familiares, amigos e voluntários continuam nas buscas, com cartazes, campanhas nas redes sociais e apelos emocionados por qualquer informação. As pistas, no entanto, são escassas. O clima entre os envolvidos é de desespero.
Informações sobre o paradeiro de Pâmela podem ser repassadas ao canal de contato 190 (Polícia Militar) e 181 (Disque Denúncia).