
A autópsia do corpo da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, está prevista para a noite desta quarta-feira (25), horário de Brasília — manhã de quinta no fuso indonésio. A informação foi divulgada pela Folhapress, a partir de fontes do Itamaraty.
O exame deve apontar com precisão a causa da morte da publicitária, localizada sem vida após cair durante trilha no monte Rinjani, na ilha de Lombok.
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Juliana havia iniciado a subida ao segundo maior vulcão da Indonésia na sexta-feira (20), como parte do mochilão pela Ásia. Segundo a família, ela se sentiu exausta durante o percurso e ficou para trás, sozinha, depois que o guia orientou que descansasse enquanto o restante do grupo seguia. Momentos depois, caiu numa área íngreme e de difícil acesso.
Equipes de busca começaram os trabalhos no sábado, mas enfrentaram clima instável, baixa visibilidade e desafios técnicos no terreno, o que atrasou o resgate. Apenas na segunda-feira (23), ela foi localizada com auxílio do drone com sensor térmico, que detectou sua presença presa a cerca de 600 metros de profundidade num penhasco rochoso. Na ocasião, ainda havia calor detectado, o que gerou a expectativa de que Juliana pudesse estar viva.
O resgate só foi concluído hoje, após mais de sete horas de operação conduzida por equipes da Agência Nacional de Busca e Resgate da Indonésia (Basarnas) e voluntários experientes. O corpo foi levado até uma base e, de lá, seguiu para o hospital Bhayangkara Polda NTB.
A morte de Juliana provocou comoção nas redes sociais e críticas à demora no socorro. Familiares e brasileiros mobilizados pela causa pressionaram por uma resposta rápida das autoridades locais. Após os protestos, o governo brasileiro atuou junto ao governo indonésio, o que reforçou os esforços de busca.
*Com informações da Folhapress