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Pressão alta? Novo limite pode mudar seu diagnóstico; descubra

Por Will Baldine | Jornal de Piracicaba |
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
A condição, também conhecida como pressão alta, exige acompanhamento constante para reduzir os riscos associados a complicações cardiovasculares
A condição, também conhecida como pressão alta, exige acompanhamento constante para reduzir os riscos associados a complicações cardiovasculares

Nos últimos anos, a hipertensão arterial tem sido tema de preocupação crescente entre profissionais da área da saúde, em razão de seu impacto contínuo na população adulta. A condição, também conhecida como pressão alta, exige acompanhamento constante para reduzir os riscos associados a complicações cardiovasculares.

Saiba Mais:

O que motivou a mudança nos parâmetros da hipertensão arterial? 

Recentemente, entidades cardiológicas da Argentina revisaram os critérios para o diagnóstico e controle da pressão arterial, reduzindo os limites considerados seguros. Até 2024, o valor de referência para uma pressão controlada era de 140/90 mmHg (14 por 9). Com base em novos estudos científicos, o limite recomendado foi ajustado para 130/80 mmHg (13 por 8). A alteração tem como objetivo ampliar a prevenção de doenças como infarto e acidente vascular cerebral (AVC), que estão entre as principais causas de óbito precoce no país e em outras regiões do mundo.

De acordo com especialistas, essa mudança foi baseada em dados clínicos e análises epidemiológicas recentes, que apontaram uma possível redução de até 15% nos casos de infarto e 18% nos episódios de AVC com o novo parâmetro. A redefinição busca facilitar a identificação precoce da hipertensão e ampliar a adesão ao tratamento.

Como a pressão alta afeta a saúde da população? 

A hipertensão é uma condição que, na maioria dos casos, não apresenta sintomas perceptíveis. Por essa razão, é frequentemente identificada apenas após o surgimento de complicações. Estimativas apontam que, até 2025, aproximadamente 60% das pessoas com pressão arterial elevada podem não ter conhecimento do problema. Entre os diagnosticados, parte significativa não segue as recomendações médicas de forma contínua.

A pressão alta está associada a um risco aumentado de insuficiência renal, derrame cerebral e complicações cardíacas. Diante desse cenário, profissionais da saúde reforçam a necessidade de aferições regulares, mesmo na ausência de sintomas, como medida preventiva. O diagnóstico precoce e o tratamento contínuo são considerados essenciais para a redução dos impactos da doença na população.

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