Piracicaba já contabiliza 626 acidentes com escorpiões entre 1º de janeiro e 15 de junho de 2025, segundo dados da Vigilância Epidemiológica Municipal. Embora nenhum óbito tenha sido registrado neste ano, os números acendem um sinal de alerta, já que em 2023 foram mais de 1,4 mil ocorrências, incluindo uma morte.
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Com o avanço do tempo seco e quente, o risco tende a aumentar. Por isso, além das ações públicas de combate e prevenção, é essencial que os moradores fiquem atentos a práticas domésticas que podem estar atraindo esses animais peçonhentos para dentro de casa — muitas vezes sem perceber.
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Sua casa pode estar atraindo escorpiões
Segundo especialistas, escorpiões se abrigam em locais úmidos, escuros e com pouca movimentação. Acúmulo de entulho, madeira, folhas secas, restos de construção e lixo doméstico são condições ideais para a presença desses animais. Ralos desprotegidos, frestas abertas e ambientes mal vedados são verdadeiros pontos de acesso. Para piorar, se há baratas no local, o problema pode se agravar — escorpiões têm esses insetos como fonte principal de alimento.
Pouca gente sabe, mas a presença de baratas é um dos principais fatores que contribuem para a infestação de escorpiões. Ou seja, o controle de pragas é uma estratégia essencial de prevenção. Dedetizações periódicas e cuidados com higiene podem fazer toda a diferença.
A Secretaria Municipal de Saúde e especialistas em controle de pragas recomendam uma série de cuidados simples que ajudam a manter escorpiões longe:
• Instale telas em ralos e mantenha-os fechados fora de uso;
• Vede frestas e buracos em paredes, janelas e portas, principalmente no térreo;
• Evite roupas e calçados no chão, especialmente em áreas externas ou de pouco uso;
• Limpe regularmente quintais e jardins, removendo folhas, lixo e entulhos;
• Controle a presença de baratas com dedetizações e cuidados com o lixo;
Em caso de acidente, o atendimento imediato deve ser buscado. Em Piracicaba, as unidades preparadas para esses casos são a UPA Vila Cristina e a Santa Casa de Misericórdia. O atendimento rápido é especialmente importante para crianças menores de 10 anos e idosos, que são mais vulneráveis à toxina.
