
Em espaços públicos e sociais, pessoas neurodivergentes têm encontrado nos cordões de identificação uma maneira sutil e eficaz de se comunicarem com o mundo ao redor. Mais do que um acessório, esses itens carregam mensagens importantes sobre condições muitas vezes invisíveis, como autismo, TDAH e dislexia.
O uso desses cordões tem ganhado reconhecimento oficial, funcionando como um meio de promover empatia, acessibilidade e, principalmente, evitar constrangimentos desnecessários.
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Comunicação silenciosa, impacto visível
A maioria das condições neurodivergentes não possui sinais físicos evidentes. Isso pode gerar julgamentos equivocados e dificultar a convivência social. Os cordões funcionam como um recurso discreto para sinalizar que a pessoa pode precisar de mais tempo, compreensão ou adaptações no ambiente.
Eles também reduzem a necessidade de explicações constantes, contribuindo para uma experiência mais acolhedora em locais como escolas, empresas, serviços de saúde e transporte.
Cordão do infinito: pluralidade neurodivergente
Com seu símbolo em forma de laço infinito, esse cordão representa múltiplas condições neurológicas, incluindo dislexia, TDAH e autismo. Ele reforça que essas diferenças fazem parte da diversidade humana e não devem ser vistas como limitações.
Cordão de quebra-cabeças: atenção ao autismo
Direcionado a pessoas dentro do espectro autista, esse cordão visa criar um ambiente com menos estímulos invasivos. Ele alerta sobre a necessidade de interações respeitosas e ajuda a prevenir situações de estresse, como aproximações súbitas.
Cordão de girassol: deficiência não aparente
Adotado amplamente em aeroportos e sistemas de transporte, esse cordão tornou-se um símbolo nacional em 2023. Ele sinaliza que o usuário possui uma deficiência invisível — como surdez, autismo ou paralisia cerebral — e pode precisar de auxílio, mesmo que isso não seja perceptível à primeira vista.
Como você pode fazer a diferença?
Quando identificar alguém com um desses cordões, lembre-se de agir com empatia. Seja paciente, evite julgamentos e respeite o espaço da pessoa. O simples reconhecimento desses sinais já contribui para um convívio mais justo e humano.
Além disso, divulgar o significado desses símbolos ajuda a construir uma sociedade mais informada e inclusiva. A mudança começa com gestos pequenos — e conhecimento é um dos mais poderosos.