ECONOMIA

PIX será substituído por novo método de pagamento em 2025

Por Will Baldine | Jornal de Piracicaba |
| Tempo de leitura: 2 min
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Esse modelo viabiliza a incorporação de tecnologias, como a biometria, em processos de pagamento, favorecendo transações mais diretas e com menos etapas
Esse modelo viabiliza a incorporação de tecnologias, como a biometria, em processos de pagamento, favorecendo transações mais diretas e com menos etapas

A aplicação do conceito de Open Finance tem provocado mudanças no sistema financeiro brasileiro ao permitir o compartilhamento autorizado de dados entre instituições. Esse modelo viabiliza a incorporação de tecnologias, como a biometria, em processos de pagamento, favorecendo transações mais diretas e com menos etapas intermediárias.

Saiba Mais:

A integração da biometria, que envolve autenticação por impressão digital ou reconhecimento facial, vem sendo explorada por instituições financeiras em resposta às exigências do mercado por soluções mais eficientes. A possibilidade de autorizar pagamentos com um toque ou pelo rosto substitui a dependência de senhas, cartões ou múltiplas verificações.

PIX e biometria: integração em andamento

O sistema de pagamentos instantâneos PIX, lançado pelo Banco Central, contribui para a disseminação de novas formas de autenticação. Em 2025, o sistema passou a incorporar recursos de validação biométrica em sua estrutura, em testes realizados por bancos e instituições de pagamento. A proposta é permitir que transações sejam feitas sem necessidade de senhas ou dispositivos adicionais, usando apenas dados biométricos dos usuários.

Além de tornar o processo mais simples, a combinação entre PIX e biometria tem potencial para reduzir casos de fraude, uma vez que a autenticação se baseia em características físicas únicas de cada pessoa.

Vantagens operacionais da biometria

A adoção da biometria nos pagamentos digitais oferece benefícios como:

  • Substituição de senhas e cartões por autenticação direta;
  • Redução do tempo para finalizar transações;
  • Diminuição de falhas humanas durante o processo de pagamento;
  • Operações viáveis mesmo com conectividade limitada;
  • Aplicabilidade em serviços bancários diversos;
  • Maior acessibilidade para usuários com menor familiaridade com tecnologia;
  • Viabilidade de uso em ambientes públicos com menor risco de exposição de dados.

Desafios e perspectivas

Apesar do avanço da tecnologia, a implementação em larga escala ainda depende de fatores como a proteção de dados biométricos, infraestrutura nos pontos de venda e acesso universal aos meios digitais. O Banco Central acompanha o processo por meio de regulamentações que tratam da segurança, privacidade e competitividade no setor.

Instituições financeiras já testam o uso de biometria para autenticação em aplicativos e pagamentos presenciais. A expectativa é que o recurso se consolide como padrão nas transações financeiras do país nos próximos anos.

Com a expansão do Open Finance e o fortalecimento do PIX, o Brasil se posiciona entre os países que lideram a transformação digital no setor bancário, com ênfase em soluções que buscam aprimorar a experiência do usuário e a integridade das operações.

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