
Professores da rede estadual de ensino de todo o Estado de São Paulo se reúnem nesta sexta-feira (25) na Avenida Paulista, em São Paulo, para a assembleia que deve definir os rumos da campanha salarial da categoria. Há a possibilidade de deflagração de greve nesta reunião. A assembleia está marcada para acontecer no vão livre do Masp às 16h. A assembleia foi marcada pela Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo).
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De acordo com informações enviadas pelo sindicato, a orientação é para que os professores realizem a manifestação como uma advertência. Dirigentes do sindicato se reuniram com o secretário executivo da Seduc-SP (Secretaria Estadual de Educação), Vinicius Neiva, e aguarda uma proposta oficial do governo para as reivindicações da categoria. A entidade não descarta a greve caso o governador Tarcísio de Freitas não atenda as reivindicações apresentadas.
A data-base dos professores estaduais é primeiro de março. A pauta de reivindicações foi entregue no dia 19 de fevereiro. Entre os pedidos estão a aplicação imediata do reajuste de 6,27% do piso salarial profissional nacional no salário base para todos os professores, incluindo os da ativa e aposentados, com repercussão em toda a carreira A Apeoesp também pede um plano de reposição do poder de compra dos salários dos profissionais da educação.
De acordo com a deputada estadual e segunda presidente da Apeoesp, Professora Bebel, a reivindicação também é “pelo fim do autoritarismo e assédio moral contra os professores, e a climatização de todas as salas de aulas em função do calor que tem afetado todo Estado de São Paulo e prejudicado tanto estudantes como professores”. “Também é reivindicado um plano de recuperação do poder de compra de nossos salários, atribuição de aulas presencial, justa e transparente, fora das férias dos professores, convocação de 44 mil professores concursados, revisão das regras do estágio probatório, direito dos professores se alimentarem nas escolas, regras justas para a recondução dos professores, melhores condições de trabalho e de aprendizagem nas escolas, reabertura das classes fechadas, com garantia de vagas aos estudantes, enfim, a valorização do magistério e uma escola pública de qualidade para todos”, afirmou.
A pauta de reivindicações foi discutida durante a reunião da Apeoesp com o secretário executivo da Secretaria Estadual da Educação, Vinícius Neiva. “Esperamos que o governo tenha a sensibilidade de atender às nossas reivindicações e oficialize esta contraproposta até o horário da assembleia, para que os professores possam avaliar e decidir os rumos do movimento”, completa Bebel.