
Gatos domésticos têm comportamentos que podem levá-los a escapar por portas entreabertas, janelas ou frestas. Em ambientes externos, esses animais ficam mais expostos a atropelamentos, brigas com outros bichos, contaminação por doenças, envenenamento e outros riscos. Diante disso, tutores buscam estratégias para evitar essas situações.
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Motivos que levam à fuga
O instinto de explorar o ambiente externo é um dos principais fatores. Mudanças na rotina, como a troca de residência, presença frequente de visitantes ou barulhos intensos, também podem motivar tentativas de fuga. Além disso, gatos não castrados tendem a sair em busca de parceiros ou para marcar território.
Ambiente doméstico como forma de prevenção
Uma das formas de reduzir o risco de fuga é oferecer um ambiente interno que atenda às necessidades comportamentais do animal. Isso inclui locais para escalada, esconderijos, brinquedos e estímulos variados. A manutenção desses espaços como áreas de descanso é importante, evitando a exposição constante do gato a situações inesperadas nesses locais.
Barreiras físicas aumentam a proteção
Medidas de contenção são recomendadas, especialmente em residências com acesso a janelas, sacadas ou quintais. Telas de proteção em janelas e varandas, barreiras com inclinação negativa em muros e tapetes com texturas que dificultam a passagem são opções utilizadas para impedir saídas não autorizadas.
A verificação periódica dessas estruturas é indicada, já que danos podem comprometer sua eficácia. A entrada de outros animais, como gambás ou saruês, também pode representar uma brecha para a fuga.
Identificação e resposta rápida
Mesmo com os cuidados, a fuga ainda pode ocorrer. Por isso, o uso de coleiras com identificação e microchips é recomendado. Esses recursos facilitam a devolução do animal em caso de resgate por terceiros. Dispositivos de rastreamento também podem ser acoplados à coleira, permitindo a localização do animal em tempo real.
Alguns tutores optam por treinar o gato para atender a chamados específicos, utilizando petiscos e reforços positivos. Essa técnica pode facilitar o retorno do animal em situações emergenciais.
O que fazer em caso de fuga
Ao perceber que o gato escapou, é importante manter a calma. A abordagem deve ser cuidadosa, evitando ações que possam assustar o animal. Chamar pelo nome em tom calmo e oferecer algum alimento conhecido são atitudes recomendadas. Caso o gato esteja em local de difícil acesso ou apresente comportamento agressivo, o uso de uma toalha pode ajudar a contê-lo com segurança.
Essas ações combinadas reduzem o risco de fuga e aumentam a segurança dos gatos em ambientes domésticos.