A orla do bairro Maracanã, em Praia Grande (SP), tem sido usada como ponto de encontros sexuais noturnos, gerando revolta entre os moradores. A prática, que ocorre principalmente entre homens mais velhos e garotos de programa, deixa um rastro de sujeira, com camisinhas usadas espalhadas pela areia.
De acordo com uma moradora que prefere não se identificar, os encontros são marcados por meio de um grupo de WhatsApp chamado “Nu na PG”, desativado após a repercussão do caso. O trecho mais afetado vai do posto de salva-vidas até a altura do número 10.152 da Avenida Presidente Castelo Branco.
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“À noite, você vê tudo acontecendo. No dia seguinte, a praia amanhece cheia de sujeira”, relatou a moradora, que já presenciou cenas explícitas de sexo e homens aguardando em fila para manter relações. Segundo ela, apenas homens participam dos encontros, geralmente mais velhos.
Preocupada com a segurança do filho de 2 anos, a mulher contou que o menino já pisou em uma camisinha e quase pegou o objeto. Ela também encontrou preservativos usados perto da estrutura dos salva-vidas.
A moradora atribui a continuidade dos encontros à falta de iluminação na orla e afirma que a situação já é conhecida pelos vizinhos. “Meu marido foi até aconselhado a não parar o carro ali, para não ser confundido com alguém do grupo”, disse.
Apesar das denúncias informais, ela afirma que nenhuma providência foi tomada até agora. “Os moradores só querem que parem de usar a praia para isso. Já tentamos falar sobre o assunto, mas muitos só riem”, desabafou.
A denúncia mais recente foi feita nesta quinta-feira (17), quando ela encontrou mais uma camisinha sob a cadeira dos salva-vidas e enviou a foto para a reportagem.
