SP-308

'Travessia do medo': DER e concessionária se esquivam

Por Da Redação |
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Claudinho Coradini/JP
Usuários pedem providências e melhorias ao local
Usuários pedem providências e melhorias ao local

A travessia entre os bairros Jardim Potiguar e Nova Iguaçu, em Piracicaba, virou um teste de sobrevivência para pedestres que dependem da passarela do viaduto na Rodovia Margarida da Graça Martins (SP-135), que passa sobre a Rodovia Comendador Mário Dedini - Rodovia do Açúcar - (SP-308).

Tomada por água suja e mau cheiro, a passarela já é um obstáculo, mas o maior problema está no fim do trajeto: o pedestre se depara com um barranco de 8 metros de altura, bloqueado por uma defensa metálica. Sem saída, é obrigado a saltar por cima da mureta e caminhar próximo aos veículos.

Para evitar o perigo, quem pode, caminha quilômetros a mais. Já aqueles que não têm escolha enfrentam o medo diário de cair ou ser atropelados.

“Até quando vidas serão colocadas em risco por falta de planejamento e manutenção”, disse Almir Alex Moura, 32, um operário de uma indústria no Unileste, que também passava pelo local.

O DER (Departamento de Estradas de Rodagem), responsável pela antiga estrada de Tupi, informou que a responsabilidade é da concessionária Rodovias do Tietê, que administra a Rodovia do Açúcar.

A concessionária, porém, negou ser responsável pela passarela. “De acordo com o Contrato de Concessão firmado junto ao órgão regulador, cabe à concessionária realizar exclusivamente os serviços de manutenção e conservação da estrutura, garantindo as características herdadas do DER desde o início da concessão. Inclusive, em relação à conservação do pavimento, a Rodovias do Tietê é responsável pela manutenção apenas das alças de acesso da SP-308 à rodovia Margarida da Graça Martins (SP-135)”, informou.

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