Djalma Schiavi, fundador do maior fã clube do Silvio Santos em Piracicaba e colecionador de um vasto acervo com mais de 5 mil itens relacionados ao apresentador, e sua esposa, Dagmar, expressaram profundo pesar pela morte de seu ídolo na manhã deste sábado (17). Silvio Santos, um dos maiores nomes da televisão brasileira, faleceu aos 93 anos devido a complicações de uma broncopneumonia após infecção por influenza (H1N1), conforme informou o hospital Albert Einstein.
- Monumentos históricos são vandalizadas no Saudade, em Piracicaba
- Incêndio florestal e calor extremo: Piracicaba em alerta de clima
“Eu me sinto muito feliz e lisonjeado, de ter todo esse vasto material na minha residência, um acervo rico em detalhes, mas eu deixo aqui meu depoimento: o Silvio Santos não morreu, quem morreu foi o Senor Abravanel. O Silvio Santos vai continuar sempre vivo em nossos corações.”, afirma Djalma, presidente do fã clube.
“Na realidade, eu sinto uma emoção, porque saber que viemos do pequeno, e, batalhando, conseguimos todo esse acervo para homenageá-lo em vida. Agora continuaremos homenageando ele em memória, correndo atrás do que possa engrandecer esse fã clube de 22 anos.”, acrescenta sua esposa, Dagmar, vice-presidente.
O fã clube denominado “A Turma do Silvio Santos”, fundado por Djalma em 2001, surgiu como uma resposta ao sequestro de Silvio Santos naquele ano e se tornou uma das mais importantes comunidades dedicadas ao apresentador. Com sede no bairro Jardim Brasília, reúne aproximadamente 156 mil seguidores nas redes sociais e é registrado na Junta Comercial, sendo considerado pelo fundador o mais antigo do Brasil.
Desde sua criação em 12 de dezembro de 2001, o fã clube tem como missão unir pessoas que, assim como Djalma e Dagmar, nutrem uma profunda admiração por Silvio Santos. O acervo do fundador inclui uma vasta coleção de fotos, capas de jornais e revistas, acessórios, quadros e itens de decoração, que estão espalhados entre sua casa e chácara em Piracicaba.
A trajetória de Silvio Santos, nascido Senor Abravanel em 1930 no Rio de Janeiro, começou nas ruas como camelô e evoluiu para uma das carreiras mais notáveis na comunicação brasileira. Fundador do SBT e criador de programas clássicos, ele deixou um legado duradouro, apesar dos desafios e polêmicas ao longo dos anos. Mesmo em seus últimos anos, Silvio permaneceu uma figura central na televisão, um ídolo para muitos, especialmente para os membros do fã clube que continuam a preservar sua memória.
