TENSÃO

Linha do tempo: veja como ataques a banco e carros-fortes aconteceram e o que se sabe

Polícia Civil ainda investiga o caso; veja principais pontos da ação dos criminosos e o que se sabe até agora

Por Da Redação | 10/04/2024 | Tempo de leitura: 3 min
Jornal de Piracicaba

Claudinho Coradini/JP

A Polícia Civil ainda continua com a investigação à unidade do Banco do Brasil e carros-fortes que aconteceram na última segunda-feira (8) nas cidades de São Pedro, Cordeirópolis e Piracicaba. Em coletiva de imprensa, realizada na tarde da última terça-feira (9), foi informado de que há “bastante evidências” de que os ataques tenham sido feitos pela mesma quadrilha.

Desde o dia dos ataques, um suspeito foi morto em confronto com o Baep em Sumaré e outros dois foram presos. Entenda o ponto a ponto de como os ataques aconteceram e o que já foi esclarecido até agora:

Primeiro ataque: na madrugada de segunda-feira (8), por volta das 4h, uma quadrilha atacou a agência do Banco do Brasil na cidade de São Pedro. os bandidos, fortemente armados com fuzis e explosivos, destruíram a unidade e levaram cerca de R$ 200 mil. O grupo bloqueou ruas e entrou em confronto com a Polícia Militar. Não houve feridos.

Segundo ataque: no final da noite de segunda-feira, dois carros fortes foram roubados na rodovia Washington Luís, na cidade de Cordeirópolis, por assaltantes, também armados com fuzis e explosivos. O grupo não conseguiu levar todo o dinheiro que estava no carro. Eles abandonaram um carro modelo Hyundai Santa Fé e uma Mitsubishi Out Land.

Terceiro ataque: ainda na segunda-feira, no início da noite, outro carro-forte foi atacado, dessa vez na Rodovia Luiz de Queiroz, em Piracicaba. O assalto foi frustrado pelos vigilantes, que revidaram. Os bandidos abandonaram uma Mitsubishi Out Land em chamas no local. Não há registro de feridos, mas foram encontradas manchas de sangue no asfalto.

Ações da Polícia: no final da noite de segunda-feira, policiais abordaram um ex-policial militar em um pedágio na Rodovia dos Bandeirantes na altura de Hortolândia. O homem foi identificado como Ritchie de Souza Lima, e com ele foram encontrados miguelitos. Em busca na casa dele, em Sumaré, outro suspeito foi encontrado e entrou em confronto com a polícia. Ele morreu no local. Foram apreendidos R$ 110 mil em dinheiro, quatro fuzis, munições, coletes, bombas e outros equipamentos que teriam sido utilizados no crime. O ex-policial foi apontado pela investigação como responsável pelo apoio logístico da quadrilha.

Prisão em Indaiatuba: ainda no final da noite de segunda-feira, a polícia localizou e prendeu Társio Rodrigo da Silva, suspeito de ser o operador dos explosivos nas ações. Ele foi encontrado na cidade de Indaiatuba. Segundo a Polícia Civil, ele foi flagrado com uma moto de origem ilegal, e já era procurado por outros roubos a bancos carros-fortes.

Delegado Da Cunha: a Polícia Civil descobriu, ainda, que o carro Hyundai Santa Fé usado no roubo ao banco em São Pedro é do deputado federal Delegado Da Cunha (PP). O veículo tinha sido furtado em março de 2024 na cidade de São Paulo, e foi apreendido na cidade de Analândia.

A Polícia Civil ainda continua as investigações para encontrar os outros suspeitos e mandantes dos crimes. A estimativa é a de que 11 a 15 criminosos participaram dos ataques.

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