SOB ATAQUE

Ataques a banco e carros-fortes foram feitos pela mesma quadrilha, diz Polícia Civil

Ataques começaram em agência bancária em São Pedro, e a carros-fortes em Cordeirópolis e Piracicaba

Por André Thieful | 09/04/2024 | Tempo de leitura: 3 min
andre.estevao@jpjornal.com.br

Will Baldine/JP

No começo da tarde desta terça-feira (09), uma entrevista coletiva foi realizada na sede da Deic
No começo da tarde desta terça-feira (09), uma entrevista coletiva foi realizada na sede da Deic

A Polícia Civil trabalha na investigação dos ataques a banco e carros-fortes ocorridos nesta segunda-feira (08) em São Pedro, Cordeirópolis e Piracicaba. As evidências, de acordo com o delegado Kleber Altale, diretor do Deinter 9 (Departamento de Polícia Judiciária do Interior), indicam que uma mesma quadrilha executou as ações criminosas.

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No começo da tarde desta terça-feira (09), uma entrevista coletiva foi realizada na sede da Deic (Divisão Especializada de Investigações Criminais) com participação de representantes das Polícia Civil e Polícia Militar. “Há muitas evidências que os ataques tenham sido praticado sim por essa associação criminosa”, disse Altale. Segundo ele, os presos até este momento e o suspeito que morreu já têm participação anterior em ações de roubo a banco e ataque a carro-forte.

Os ataques desta segunda-feira (08) começaram em São Pedro quando, por volta das 4h, a quadrilha fortemente armada com fuzis explodiu a agência do Banco do Brasil. Na fuga, os  criminosos espalharam  miguelitos – artefatos de metal – para furar pneus de veículos e dificultar o trabalho da polícia. À tarde, por volta das 16h, dois carros-fortes foram atacados na rodovia Washington Luís (SP-310). No começo da noite, na rodovia Luiz de Queiroz (SP-304), no distrito do Unileste, em Piracicaba, outro carro forte foi atacado. “Uma coisa é certa, em São Pedro, não levaram tudo aquilo que estavam prevendo levar. Levaram por volta de R$ 200 mil. Em Cordeirópolis ainda está sendo contabilizado, ainda não tenho o valor exato”, disse. Em Piracicaba, os criminosos não conseguiram roubar valores em dinheiro.

A Polícia Civil trabalha ainda com outras hipóteses para os três ataques. “Existe a hipótese de ter sido feito o roubo em São Pedro apenas para concentrar a movimentação policial lá e fazer (posteriormente) o roubo de dois carros-fortes ao mesmo tempo em Cordeirópolis, todos frustrados e tentaram fazer o terceiro aqui (em Piracicaba). Isso pode ter sido tudo planejado como pode ter sido na empolgação do momento e na ousadia dessa quadrilha”, disse o delegado William Marchi, da Deic.

De acordo com o delegado, os materiais veículos apreendidos, valores, miguelitos, apreendidos com os presos e na casa em Sumaré, onde houve troca de tiros com um criminoso, que não resistiu, indicam eles estão relacionados ao ataque em São Pedro. “O que basta agora para a gente esclarecer é se eles também participaram das explosões, se são quadrilha diferentes que agiram em concordância uma com a outra ou se é uma mesma quadrilha”, disse.

PRESO TENTOU SUBORNAR PMs
Um dos presos pelo BAEP tentou subornar os policiais que o abordaram. “Uma viatura da Polícia Militar abordou um veículo suspeito que esse marginal, o Ritchie, de imediato ele confessou que tinha participação no delito, as equipes do 1º BAEP chegaram, o entrevistaram e ele indicou a participação dos dois outros indivíduos e a localização da casa, que seria a casa dele. A partir disso, ele tentou trabalhar em um corrupção ativa com os policiais, oferecendo uma série de vantagens, entregando a localização dos outros marginais, a localização de dinheiro e de armas para garantir a sua liberdade”, disse o subcomandante interino do 1º BAEP, capitão Rafael.

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