Gilberto Nogueira de Oliveira, de 39 anos, que teve o pênis decepado pela companheira em 22 de dezembro de 2023, em Atibaia (SP), reatou o relacionamento com a cozinheira Daiane dos Santos Faria, de 34 anos.
O crime foi motivado por uma traição do homem, que teve caso com a sobrinha da mulher, de 15.
O casal reconciliou a relação mesmo após o crime. O relacionamento foi retomado após Gilberto enviar uma carta à Daiane em 15 de março e receber uma resposta da mulher, que está presa na Penitenciária Feminina de Mogi Guaçu.
O homem afirmou que está disposto a perdoar a mulher e ainda mencionou que deseja visitar a companheira na prisão. Ele também se oferece para cobrir os custos de sua defesa, que foram estimadas em R$ 40 mil.
“Se não tivesse tido relações sexuais com a minha sobrinha no dia do aniversário da minha companheira, nada disso teria acontecido. Daiane é uma mulher maravilhosa, amorosa, que me ama. Ela não merecia ser traída dessa forma. Foi exposta para todo país. (…) Não me importo com o que os outros pensam. O que realmente importa é o que sinto por ela”, disse ele.
Leia mais:
Mulher que decepou pênis do marido pede liberdade e argumenta que foi ‘perdoada’
ENTENDA O CASO
O ataque da mulher ocorreu em dezembro de 2023. “Boa noite, moço. Vim me apresentar porque eu acabei de cortar o pênis do meu marido”. Foi assim que ela se apresentou à delegacia após agredir o marido. Segundo o boletim de ocorrência, a suspeita procurou a delegacia acompanhada do irmão para se entregar após descobrir uma suposta traição do marido e brigar com ele.
De acordo com o registro policial, a suspeita disse que tinha descoberto que o esposo teria mantido relações sexuais com uma sobrinha do casal, de 15 anos de idade, dias antes da ocorrência. Irritada, ela teria esperado o homem chegar em casa e, quando foram se deitar, começaram a ter relações sexuais. No depoimento, a suspeita disse que, amarrou as mãos do homem com uma calcinha e quando “em seguida, com o pênis dele bem ereto, pegou uma navalha e cortou na base”, cita o registro policial.
Ainda segundo o documento, ela tirou uma foto do órgão decepado e o jogou no vaso sanitário. Sangrando, o marido dela perguntou o por quê dela ter feito aquilo e a mulher disse que descobriu a traição dele. O homem, então, saiu de casa em busca de socorro.
A mulher pediu para que o irmão dela a levasse para a delegacia, onde se apresentou voluntariamente. Perguntada sobre a navalha, ela disse que faz trabalhos como maquiadora e sobrancelha. Sobre ter jogado o órgão do homem no vaso, ela disse que “já tinha ouvido falar que é possível reimplantar, e fazendo isso, evitaria o reimplante”, cita o boletim de ocorrência.