Novos vídeos obtidos por OVALE mostram cenas de ‘clube da luta’ em escola estadual de São José dos Campos. A violência foi denunciada por mães e está sendo investigada pela Diju (Delegacia de Infância e Juventude) de São José dos Campos, após o caso ser revelado pelo jornal e relatado em um boletim de ocorrência.
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As brigas estão ocorrendo entre estudantes da escola estadual professora Edera Irene Pereira de Oliveira Cardoso, no Jardim São Judas Tadeu, região sudeste de São José dos Campos.
Mães dizem que as brigas vêm acontecendo desde o ano passado e que seus filhos estão com medo de frequentar a unidade, por causa da violência, que estaria ocorrendo dentro e fora da escola.
Um dos vídeos mostra duas adolescentes discutindo na porta de uma sala de aula. Uma delas vira as costas para sair quando é atingida com tapa nas costas. Ela volta e agarra o cabelo da outra jovem, e as duas caem no chão. A sala explode em gritaria e algazarra. Aparentemente, não há professor na sala.
Outras meninas tentam separar as duas e também caem no chão. A briga termina depois de 40 segundos.
No outro vídeo, dois adolescentes brigam no corredor da escola. Outros jovens entram na agressão e a briga se generaliza, com os agressores indo parar dentro de uma sala de aula. O corredor vira uma confusão com gritos, empurrões e violência.
“Pode acontecer com o filho de qualquer um. E a briga pode acabar de maneira trágica. As crianças estão com medo de frequentar a escola. Isso atrapalha os estudos”, disse a mãe de um estudante do 6º ano, envolvido em uma briga na última segunda-feira (6).
Ela registrou boletim de ocorrência na Diju (Delegacia de Infância e Juventude) de São José, que vai investigar a denúncia, e disse que vai procurar a Defensoria Pública e o Conselho Tutelar. Segundo ela, o filho de 11 anos está com medo de ir para a escola.
“A situação está fugindo do controle com grupos batendo e até meninas envolvidas. Falei para as mães que não vou deixar impune. Todo dia é uma briga, de manhã e a tarde. Quando não é briga dentro da sala de aula”, afirmou a dona de casa.
Mães de alunos da escola estadual pedem policiamento na porta da unidade, na entrada e saída dos estudantes, e mais atuação da direção da escola dentro da unidade, para coibir brigas e violência entre os alunos, além de identificar e punir os responsáveis.
