MORTE NO MAR

Pescador de 66 anos morto em Ilhabela era pai, avô e médico veterinário em Guarulhos

Guilherme Tsuyoshi Yamaguti estava em um barco que virou nesta sexta-feira, no mar de Ilhabela; dois outros homens estavam na embarcação e seguem desaparecidos

Por Da redação | 20/04/2024 | Tempo de leitura: 2 min
São José dos Campos

Reprodução / Facebook

Amigos postaram homenagens para Tsuyoshi
Amigos postaram homenagens para Tsuyoshi

O médico veterinário Guilherme Tsuyoshi Yamaguti, 66 anos, morreu no mar de Ilhabela após o barco em que ele estava virar nas águas do Litoral Norte, juntamente com mais dois ocupantes, que estão desaparecidos.

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O corpo de Tsuyoshi – como era conhecido – foi encontrado pelos bombeiros na noite de sexta-feira (19), horas depois de a embarcação ter virado. Dois homens, de 71 e 33 anos, estão desaparecidos e as buscas continuam neste sábado (20).

Os dois desaparecidos foram identificados pelo o GBMar (Grupamento de Bombeiros Marítimo) como Albino Yoshimassa, de 71 anos, e Tairon de Almeida, 33 anos, ambos moradores de Guarulhos, assim como Tsuyoshi.

“Sua partida deixou um vazio imenso em nossos corações, sua presença será eternamente sentida. Guilherme Tsuyoshi Yamaguti era mais que um amigo, era um verdadeiro raio de luz em nossas vidas e seu legado de bondade e amor”, disse o médico Jorge Ricardo Spada, em uma publicação nas redes sociais na manhã deste sábado.

“Neste momento de dor, nos unimos em lembranças e gratidão que compartilhamos ao lado dele. Que possamos encontrar conforto uns nos outros e na memória que nos deixou. Que a sua jornada além da vida seja serena e cheia de paz. Sempre lembrarei com carinho e saudades com amor e solidariedade. Descanse em paz meu amigo”, completou.

Alegre, brincalhão e ativo na comunidade, Tsuyoshi deixa mulher, filhos e netos. A mulher dele fez aniversário há quatro dias, tema da última publicação do veterinário nas redes sociais. Ele também era atuante na política, tendo sido candidato a vereador em 2020 pelo PRTB. Ele pretendia disputar novamente o cargo em 2024, além de concorrer ao Conselho Regional de Medicina Veterinária de São Paulo.

Em junho de 2022, o veterinário postou uma foto ao lado de uma ossada humana sintética, a qual apelidou de “Costelinha”.

“Eu o apelidei carinhosamente com esse nome, pois estudaremos juntos na Faculdade de Medicina Uninove - Campus Guarulhos. Assim procuro maximizar os conhecimentos das estruturas anatômicas que compõem este último ser em estudo, que é o homem. Beijos”, escreveu ele na publicação.

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